Deputados da CCJ são contrários à homenagem de Bolsonaro na Alep

Petistas Arilson Chiorato e Requião Filho apresentaram pareceres contrários à concessão de cidadania honorária a Bolsonaro

Nesta terça-feira (22), os petistas Arilson Chiorato e Requião Filho apresentaram pareceres contrários à concessão de cidadania honorária do Paraná ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Assembleia Legislativa.

O projeto de lei está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e foi proposto pelo deputado Ricardo Arruda. O texto é assinado também por Gilberto Ribeiro, Delegado Jacovós, Gilson de Souza e Marcel Micheletto, todos do PL.

Bolsonaro

Chiorato e Requião Filho, membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), apresentaram seus pareceres para barrar a homenagem. Chiorato disse que é inaceitável conceder o título. “Um genocida, que negou a vacina durante a pandemia do coronavírus. Uma pessoa que cultuou a morte, que pregou o ódio, que promove o preconceito. Eu duvido que esses que querem promover essa homenagem leiam aqui os nomes das vítimas da covid no nosso estado, que morreram porque não tinha vacina”.

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Requião Filho, por sua vez, destacou que o ex-presidente não cumpre os requisitos previstos no regimento interno da Casa para receber a homenagem e também lembrou que a Assembleia deve primar pela “moralidade administrativa” ao citar as investigações contra Jair Bolsonaro. “Existem 25 investigações em trâmite contra o Bolsonaro autorizadas pelo STF; 6 ações de TSE; 6 acusações no Tribunal Penal Internacional; e Bolsonaro foi acusado formalmente no relatório à CPI da Pandemia de ter cometido 9 crimes”.

Paraná bolsonarista

Para o autor da proposta, deputado Ricardo Arruda, o ex-presidente é uma figura amada no Paraná. O parlamentar mencionou que 62,4% dos votos válidos nas últimas eleições para presidente foram para Bolsonaro no Estado. “Ele é amado pelos paranaenses e merece todas as homenagens”, disse.

Com a apresentação dos pareceres contrários, outros deputados da CCJ pediram vistas aos documentos. Dessa forma, a discussão será retomada pela comissão apenas na próxima terça-feira (29) e só se for aprovada pode seguir ao plenário para votação.

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