Petistas conseguem adiar discussão sobre título de cidadania honorária a Bolsonaro

Bancada do PL no Paraná pretende dar honraria a ex-presidente

A discussão na Assembleia Legislativa do Paraná sobre um projeto de cidadania honorária ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi interrompida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por um pedido de vistas de dois deputados da bancada do PT. Requião Filho e Arilson Chiorato solicitaram que a votação seja adiada para que possam apresentar um parecer sobre o caso.

Chiorato diz que “tem dúvidas” sobre o cumprimento das exigências feitas para a concessão da honraria. A legislação exige, entre outras coisas, notório saber e reputação ilibada do candidato a cidadão honorário. Já Requião Filho foi mais direto, e disse que até onde ele saiba a principal melhoria trazida ao país pelo governo Bolsonaro foi “no comércio de joias”. O deputado prometeu um longo voto sobre o tema.

A proposta de transformar Bolsonaro em cidadão honorário partiu dos cinco deputados da bancada do PL na Assembleia: Ricardo Arruda, Delegado Jacovós, Gilberto Ribeiro, Marcel Micheletto e Gilson de Souza.

Relatora do projeto na CCJ, a deputada Flávia Francischini (União) afirmou que Bolsonaro cumpre todos os requisitos. No item de “Notório Saber”, por exemplo, afirmou que ele fez curso de paraquedista na Academia de Agulhas Negras. Quanto à reputação ilibada, afirmou que o ex-presidente não condenações por improbidade nem na vida militar nem como político.

O caso deve voltar à comissão nas próximas semanas.

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