Após pânico por ataques a escolas, vereadores de Curitiba iniciam visitas

A primeira visita ocorreu na Escola Municipal Vila Torres

Vereadores que integram a frente parlamentar de Acompanhamento da Infraestrutura e da Segurança das Escolas Municipais de Curitiba visitaram a Escola Municipal Vila Torres nesta segunda-feira (15). Esta foi a primeira visita desde os ataques a duas escolas no Brasil, ocorridos em março.

Embora Curitiba não tenha registrado nenhum ato de extrema violência relacionado com os massacres ocorridos em Blumenau (SC) e São Paulo (SP) na esteira desses fatos os vereadores reagiram e instalaram um grupo suprapartidário para avaliar a situação.

Os parlamentares apresentaram um questionário à direção da escola com perguntas sobre capacitação, segurança, casos de abuso e acionamento de forças de segurança. De acordo com o presidente da frente parlamentar, Nori Seto (PP) a visita técnica permite que sejam identificados espaços que precisam de melhoria. Na escola da Vila Torres, segundo o político, “existem pontos vulneráveis”.

Legislativo

O pânico generalizado causado por mensagens em redes sociais sobre supostos ataques e massacres após as tragédias de Blumenau e São Paulo provocou também uma enxurrada de proposições na Câmara de Vereadores de Curitiba para ser uma “resposta” ao eleitorado.

Leia também: Atentados em escolas: como identificar ‘fakenews’

Ao todo, conforme levantamento feito pelo Plural, foram apresentadas 136 proposições nos dias subsequentes, a maioria sugestões para a Prefeitura.

O Executivo, por sua vez, liberou cotas extras de R$ 2 mil do Fundo Rotativo para cada CMEI e Escola municipal de Curitiba para aquisição de “itens segurança”.

No mesmo sentido de Câmara e prefeitura, o Governo do Estado reajustou escalas e itinerários da Polícia Militar, que nos dias posteriores aos ataques no Brasil também manteve mais equipes nas imediações das escolas do Paraná.

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