Como identificar uma desinformação?

Confira as dicas que o Dr. Jacaré reuniu para que a população possa combater e denunciar conteúdos de desinformação

Você sabia que imagens adulteradas são os conteúdos preferidos dos produtores de fake news? Pois é. Isso acontece porque elas são fáceis de compartilhar e não pedem muita explicação: você bate o olho e já sabe o que a imagem quer dizer, mesmo que em forma de piada ou meme. Com a chegada das eleições, essa prática cresceu significativamente, com o intuito principal de influenciar o voto dos eleitores. 

Um exemplo disso é que, recentemente, o Dr. Jacaré — iniciativa de checagem de conteúdos suspeitos do Plural — verificou uma imagem que circulou nas redes sociais em que aparece o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, ao lado do ex-juiz e agora candidato ao Senado pelo Paraná Sergio Moro, do União Brasil, insinuando um possível apoio entre eles. 

Para apurar a veracidade dessas postagens foram usados alguns métodos de checagem como a busca reversa de imagens do Google. Disponível para qualquer um na internet, a ferramenta permite que a pesquisa seja feita a partir de fotos e pode dar pistas sobre o real contexto do conteúdo investigado.  

Mas existem outras técnicas que você pode utilizar contra a desinformação, seja ela por meio de imagens, textos ou vídeos. Confira algumas dicas: 

Analise os detalhes

Um conteúdo falso costuma ter erros ortográficos e, em geral, não segue a norma padrão de língua portuguesa, como a adotada por redações jornalísticas. Além disso, com o objetivo de mexer com as emoções do leitor, as peças de desinformação podem utilizar linguagem sensacionalista, muitos pontos de exclamação e letras em caixa alta. Desconfie também se o conteúdo fizer juízo de valor ou não apresentar fontes de onde foram retiradas as informações. 

Faça perguntas 

Ao se deparar com algum conteúdo duvidoso, se pergunte se a informação tem link para uma fonte confiável que baseie a informação ou se o link não está “quebrado”. Além disso, a informação é assinada por alguém conhecido? Já foi noticiada por outros veículos jornalísticos? O conteúdo pede para ser compartilhado urgentemente? São perguntas importantes a serem feitas antes de compartilhar uma informação.

Pesquise

Uma técnica muito usada em conteúdos de desinformação é usar dados reais e distorcê-los, ou incluir mentiras em uma história verdadeira. Isso ajuda a confundir o leitor, que fica mais propenso a acreditar naquele conteúdo se uma informação já for conhecida. Para se prevenir disso, pesquise a informação no Google e verifique se não se trata de uma informação falsa em meio a outras verdadeiras.

Confiabilidade e profissionalismo

Busque canais relevantes, confiáveis e oficiais. O Plural selecionou alguns aplicativos que auxiliam na checagem de informações. Esse material você pode conferir aqui.

Denuncie

Faça sua parte e não compartilhe desinformação. Ao se deparar com um conteúdo fraudulento, denuncie. As principais redes sociais, como Instagram, Facebook e Twitter têm ferramentas próprias para que o usuário possa denunciar.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também mantém o Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições, ferramenta para que eleitores possam denunciar fake news à Justiça Eleitoral.

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