Danilo Caymmi lança álbum com centro no clássico “Andança”

Não é qualquer um que consegue compor um clássico capaz de permanecer mais de meio século no repertório de um país. Danilo Caymmi, o carioca que trocou o Rio por Curitiba há cinco anos, tem pelo menos uma canção nessa […]

Não é qualquer um que consegue compor um clássico capaz de permanecer mais de meio século no repertório de um país. Danilo Caymmi, o carioca que trocou o Rio por Curitiba há cinco anos, tem pelo menos uma canção nessa categoria, e agora revisita a música que marcou para sempre sua carreira desde o Festival da Canção de 1968.

“Andança 5.5” é o nome do novo álbum do cantor e compositor que chega às redes em outubro. Junto com o produtor Flávio Mendes, Danilo escolheu uma série de músicas que têm a ver com o ambiente do lançamento de “Andança”. Entre elas, por exemplo, estão as duas únicas composições que terminaram o festival de 68 na frente da composição de Caymmi: “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque, e “Pra não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré. “São canções relevantes da geração mais fantástica da música brasileira, não só em termos de qualidade, mas também de longevidade”, diz Flavio Mendes.

“Travessia”, “Pra dizer adeus”, “Eu a Brisa” e “Viola Enluarada” estão entre as outras faixas do álbum. “Começamos este projeto da mesma maneira que fizemos o anterior, focando na minha interpretação, coisa que venho priorizando nos últimos tempos. A partir daí, começamos a vestir as canções com flautas (em dó e em sol), todas tocadas por mim, cello e percussão. Não usamos piano, baixo e bateria, seguindo esse conceito de valorizar a voz”, comenta Danilo.

Para Flavio Mendes, a percussão de Armando Marçalzinho, terceira geração de uma linhagem de mestres da percussão, é o elemento que diferencia o novo disco do anterior, em termos de sonoridade. ”Assim como no álbum dedicado a Tom Jobim, invertemos o processo habitual de gravação, já que a voz costuma ser a ultima coisa a ser colocada”, complementa Mendes, que também toca os violões do disco.

Tanto o single “Totalmente integral”, única inédita do projeto, quanto o álbum completo, terão como capa quadros pintados por Danilo Caymmi durante a pandemia. Estudante de arquitetura, Danilo herdou do pai Dorival não só a veia musical, mas também o talento para a pintura.

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