Fundado em 2014, o Coletivo Marianas é um grupo de escritoras e artistas, que foi criado com o propósito de promover e divulgar a escrita e a arte produzida por mulheres, por meio de atividades culturais e publicações. Dez anos após sua fundação em Curitiba, o grupo conta com mais de 100 participantes em todo o país, a maioria delas do Paraná.
Adriana Tozzi, integrante do grupo e responsável pelas redes sociais do coletivo, observa que o crescimento e sucesso do grupo ao longo dos anos se devem ao engajamento e apoio mútuo das próprias mulheres. “Com mais de 100 participantes atualmente, o êxito do grupo é fruto de sua fundação coletiva. Nos eventos que organizamos, as colegas sempre encontram maneiras de apoiar umas às outras”, acrescenta.
Para Tozzi, o surgimento do Coletivo Marianas foi uma resposta à necessidade de conferir protagonismo às mulheres no cenário cultural curitibano, especialmente na escrita de poesia local. “O coletivo reúne mulheres e as coloca como protagonistas em um cenário que anteriormente era dominado pelos homens”, afirma.
Ao longo de seus 10 anos de existência, sob o selo Marianas Edições, o coletivo já publicou 32 livros impressos e 27 livros digitais, de pelo menos 50 de suas integrantes. Além de suas publicações, o grupo foi responsável por mais de 150 eventos culturais, incluindo rodas de conversa, lançamentos de livros e saraus.
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Atualmente, o coletivo realiza encontros culturais mensais na roda de conversa Letra de Mulher, que reúne escritoras e artistas para discutir a autoria feminina, com a presença de autoras convidadas ou análise de suas obras.
Em seu nome, o coletivo homenageia Mariana Coelho, professora, escritora e jornalista, que teve papel fundamental na criação do Centro Paranaense Feminino de Cultura de Curitiba em 1933, com a publicação de “Evolução do Feminismo”. Ela é considerada a “madrinha” das cadeiras número 30 da Academia Paranaense de Poesia e número 28 da Academia Feminina de Letras do Paraná.
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