Boca Maldita terá cortejo em homenagem à Gilda

A travesti mais emblemática de Curitiba ganha uma placa de bronze no local de onde costumava polemizar a conservadora sociedade curitibana das décadas de 1970 e 1980

​​No próximo sábado (2), a Boca Maldita será palco de uma performance artística em homenagem à travesti mais emblemática da cidade nos anos 1970 e 1980: a Gilda. 

O cortejo, aberto a todas e todos, será composto por diversos blocos carnavalescos de Curitiba, como “Saí do Armário e Me Dei Bem”, “Bloco Malinski-se” e artistas convidados. O grupo trabalha na musicalização de poemas escritos sobre Gilda, transformando-os em sambas enredo, marchinhas e gritos de Carnaval.

O trajeto começa na Praça Zacarias e segue sentido Boca Maldita, lugar em que ficava Gilda e onde será instalada uma placa de bronze. 

A proposta – premiada na categoria de intervenções urbanas do 67º Salão Paranaense de Arte Contemporânea, do MAC Paraná – foi idealizada pelo artista Guilherme Jaccon, que pesquisa a história de Gilda (cujo nome de batismo era Rubens Aparecido Rinke) desde 2015.

Ele mapeou iniciativas de artistas e coletivos que tentaram salvaguardar a memória do ícone LGBTQIA+ de Curitiba por meio de cartazes, publicações, poemas, entre outras produções.

O trabalho de pesquisa de Jaccon pode ser acessado no perfil do Instagram @arquivogilda, em que ele insere publicações sobre Gilda que saíram em veículos de imprensa locais.

Performance

“Gilda, você deixou saudades”. Performance e intervenção artística de Guilherme Jaccon. Sábado, 2 de abril, no centro de Curitiba. A partir das 15h30, concentração na Praça Zacarias. Às 17h, saída do cortejo sentido Boca Maldita para inauguração da placa de bronze em homenagem à Gilda.

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