No Brasil, após muitos debates, o imposto foi instituído em 1922. Objetivo: financiar a saúde, a educação e o desenvolvimento urbano, com taxas variando entre 8 e 20% – as maiores sendo pagas pelos contribuintes de remuneração mais alta. Acredita-se que o Imposto de Renda tenha nascido na Grã-Bretanha, em 1799, quando o Tesouro Inglês era comandado por um jovem chamado William Pitt, que precisava levantar recursos para financiar a guerra contra a França de Napoleão Bonaparte.
Em sua história, o tributo passou por 3 fases: caixa para guerra, socorro às dificuldades financeiras do governo e imposto permanente. No Brasil, a primeira tentativa de cobrar o IR foi em 1843, mas sua instituição ocorreu apenas em 1922 – e já nasceu permanente.
Um leão altamente confiável
A imagem do leão, como símbolo do tributo, é do final de 1979, quando a Secretaria da Receita Federal encomendou campanha publicitária para divulgar o Programa Imposto de Renda e o animal foi escolhido para representar a ação fiscalizadora da Receita.
Apesar de assustador, o leão era tido como leal, manso, forte e que só atacava por justa causa.
Alimentos, moeda corrente
Consta que os primeiros registros de cobranças foram de 4000 A.C., isso mesmo, documentados em peças de barro encontradas na região da Mesopotâmia. Nas peças foi possível constatar que os tributos exigiam que parte dos alimentos produzidos pela população fosse destinada ao governo.
O tempo passa, o tempo voa
A explicação para o pagamento do Imposto de Renda é de cunho social. A ideia é que a parcela da população com rendimentos maiores contribui mais para o governo, “a fim de gerar dinheiro para melhorias na qualidade de vida de toda população”.
E tem uma velha piada:
– O sujeito era tão gordo que deixou de pagar Imposto de Renda e passou a pagar IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano…
PS: e a turma do desgoverno federal que se aproveitou da tal gripezinha para faturar alto com os medicamentos contra a Covid já preparou a papelada para declarar o seu IR?
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