Vereadores próximos de Greca dizem desconhecer processo de expulsão do PDT

Partido de Fruet quer expulsar vereadores que votam sistematicamente com Greca

Os vereadores Toninho da Farmácia e Zezinho do Sabará dizem desconhecer a abertura dos processos que podem resultar na sua expulsão do PDT. O motivo alegado nos pedidos de punição é o desrespeito às orientações e valores defendidos pelo partido.

O processo de expulsão já havia sido aberto em junho de 2017, quando os parlamentares votaram a favor do ajuste fiscal promovido pelo prefeito Rafael Greca (DEM), já no primeiro ano de gestão.

O processo estava parado desde então e o movimento da juventude do PDT pediu a sua reabertura recentemente. De acordo com o deputado estadual Goura (PDT), o partido está se organizando e a expulsão dos vereadores foi encaminhada na reunião da Executiva Municipal no dia 8. No próximo passo, os parlamentares terão prazo para se manifestar e se defender, antes que seja dada a decisão.

Procurados pelo Plural, os dois vereadores dizem desconhecer os pedidos de expulsão. Toninho diz que, em sua concepção, o PDT não teria motivo para expulsá-lo. Ele destaca que seu desejo é de continuar atuando pelo partido e diz que chegou a ser questionado se queria permanecer filiado, mesmo diante dessa nova reestruturação. Zezinho apenas diz que ainda não foi notificado oficialmente sobre uma possível expulsão do partido.

Caso a expulsão seja confirmada, os dois vereadores podem perder o mandato, a decisão caberia à Justiça Eleitoral. Porém, um entendimento que tem sido comum é de que o mandato pertence ao partido e não ao parlamentar. Nesse caso, os dois próximos suplentes do PDT seriam chamados para ocupar as cadeiras na Câmara.

Há quem diga nos bastidores que com a expulsão, Toninho e Zezinho, podem migrar para o DEM. O partido do prefeito Rafael Greca ainda não tem chapa nas eleições do ano que vem e precisa construir uma para conquistar pelo menos duas cadeiras na Câmara.

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