O projeto que pretende acabar com a preferência por softwares livres no Paraná ficou para 2020. Depois de receber emendas em plenário na primeira votação, a proposta de Emerson Bacil (PSL) precisa ser votada na CCJ novamente antes de voltar para o segundo turno.
Bacil argumentou em sua proposta que os softwares livres, implantados no Paraná em 2003, no governo de Roberto Requião (MDB), têm alto custo de manutenção e nem sempre têm todas as funcionalidades exigidas por um governo, principalmente no trato de dados sigilosos.
Os argumentos causaram revolta na comunidade de software. A Celepar, responsável pela coordenação da informática do governo, não tem tido reclamações do gênero. E a economia chegou a ser calculada em R$ 180 milhões por ano.
Com o tempo ganho pela frente, a oposição pretende discutir melhor a proposta para barrá-la, inclusive fazendo audiência pública sobre o tema.