Para Boca Aberta, deputados não aceitam um “pobre revolucionário”

O deputado federal Emerson Petriv, o Boca Aberta (PROS), se envolveu em nova polêmica no último final de semana. O parlamentar londrinense foi expulso do grupo de Whatsapp da bancada do Paraná na Câmara Federal em Brasília. A remoção foi motivada porque ele estava divulgando suas ações políticas no local que é considerado inadequado. Para Boca Aberta, os deputados da bancada do Paraná não aceitam um "pobre revolucionário".

O deputado federal Emerson Petriv, o Boca Aberta (PROS), se envolveu em nova polêmica no último final de semana. O parlamentar londrinense foi expulso do grupo de Whatsapp da bancada do Paraná na Câmara Federal em Brasília. A remoção foi motivada porque ele estava divulgando suas ações políticas no local que é considerado inadequado.

O grupo reúne os 30 deputados e três senadores eleitos pelo Estado. A proposta é que suas discussões sejam voltadas para articulações políticas, debater pautas e projetos de lei. A expulsão de Boca Aberta veio em seguida da divulgação de um vídeo no Facebook, feito na Feira dos Cinco Conjuntos, no domingo (3). Ao falar sobre ser tirado do grupo, Boca Aberta diz que os deputados do Paraná não aceitam um “pobre revolucionário”. Para o londrinense, ele foi eleito para defender os interesses do povo, não da bancada e nem de seu partido.

O administrador do grupo, deputado federal Toninho Wandscheer, presidente do Pros no Paraná, afirmou que a expulsão de Boca Aberta se deve pelo fato do parlamentar divulgar suas ações políticas em um local inapropriado. Segundo ele, o colega foi avisado por mais de duas vezes que a proposta do grupo é discutir questões de interesse coletivo dos paranaenses.

Boca Aberta destacou que Wandscheer deveria “agradecer a deus pelos mais de 91 mil recebidos”, que renderam uma cadeira na Câmara Federal para o Pros. Já Wandscheer, disse que o londrinense só foi eleito porque se filiou ao partido antes da eleição e isso pode ser visto, examinando as regras do quociente eleitoral.

O parlamentar expulso, também saiu voluntariamente dos grupos do partido ao qual é filiado. Com isso, Wandscheer afirmou que deve conversar pessoalmente com Boca Aberta em Brasília antes de reintegrá-lo, mas destacou que o colega filiado precisa entender que a eleição já acabou e que os outros deputados não precisam ter conhecimento sobre suas ações fora do parlamento.

 

 

 

 

 

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