Desde que caiu em desgraça com os Diários Secretos, Nelson Justus (DEM) vem tendo como prêmio de consolação a presidência da Comissão de Constituição e Justiça. A CCJ da Assembleia não chega a enfurecer a população e mantém o poder do deputado – nenhum projeto de lei é aprovado sem a bênção dele.
Neste ano, surgiu uma concorrência. Fernando Francischini (PSL), amparado nos mais de 300 mil votos que conseguiu, não deve conseguir ser presidente da Assembleia, como talvez sonhasse. E quer o mesmo cargo de Justus: na CCJ, se cacifaria para disputar a prefeitura de Curitiba no ano que vem.
Hoje, Justus é tido como favorito. Tem articulação entre ois deputados. Conhece muitos deles há dez, vinte anos. E Francischini, apesar de tudo, é um recém-chegado na Assembleia. “No voto, o Justus ganha. O Francischini só leva se o Ratinho jogar pesado a favor dele”, diz um observador.
E Ratinho estaria disposto a isso? Nem um pouco. Aparentemente, vai fingir que a disputa na Assembleia não tem nada a ver com ele.
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