Algozes de Renato Freitas na Câmara não conseguem se eleger

Somados, os vereadores que pediram a cassação de petista não chegaram à votação obtida por ele

Ao contrário de Renato Freitas (PT), que conseguiu sua eleição para deputado estadual neste domingo (2), os vereadores que foram seus principais algozes no processo por quebra de decoro não obtiveram sucesso na campanha. Três dos quatro vereadores que entraram com representações contra Renato tentaram a eleição para deputado, mas nenhum conseguiu se eleger.

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Se o cálculo dos vereadores era que precisavam dar uma “resposta” para a população por aquilo que seria visto como um ato indecoroso de Renato Freitas, parece que não funcionou, já que dos quatro eleitos neste domingo um é o próprio Renato e outra foi Carol Dartora (PT), que votou contra a cassação.

Pier Petruzziello (PP), líder do prefeito Rafael Greca (PP) foi quem passou mais perto, com 27 mil votos – pouco menos da metade dos 57 mil votos de Renato. Acabou como quinto suplente do seu partido.

Já o Pastor Marciano Alves (Solidariedade), outro que pediu a cassação de Renato por ter entrado na Igreja do Rosário durante uma manifestação antirracismo, fez apenas 12 mil votos e também não conseguiu vaga na Assembleia.

Votação ainda menor fez Eder Borges (PP), o radical de ultradireita que enfrenta um processo de cassação no TSE e que provavelmente perderá o mandato de vereador nos próximos dias. Eder fez apenas 9 mil votos para deputado federal.

O Jornalista Márcio Barros (PSD), que teve um áudio vazado pedindo a cassação de Renato e dizendo que era preciso pressionar os vereadores indecisos, teve seis mil votos para deputado estadual.

Somados, os quatro não tiveram a mesma votação de Renato Freitas, que deve tomar posse novamente na Câmara nos próximos dias e cumprir seu mandato até janeiro, antes de assumir como deputado.

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