A eleição deste domingo mudou radicalmente a bancada do PT na Câmara de Curitiba. Carol Dartora se elegeu deputada federal; Renato Freitas entrou na Assembleia; e a primeira suplente, Ana Jília, também será deputada estadual. Com isso, Angelo Vanhoni e Giórgia Prates são os novos vereadores do partido.
Giorgia é a segunda mulher negra a ocupar a posição na história da Câmara de Curitiba, justamente depois de Dartora. E será a primeira candidata assumidamente lésbica a ter uma cadeira na Câmara de Curitiba. Quando foi eleita suplente, a fotojornalista e ativista negra integrava uma candidatura coletiva com a líder comunitária Andreia Lima, que se retirou para concorrer ao cargo de ouvidora.
Apesar da separação, Prates afirma que o mandato continuará coletivo. “É um mandato plural. Vou ouvir muita gente, vai ser construída a muitas mãos, então, nesse sentido, sempre será um mandato coletivo”.
Giorgia também concorreu ao cargo de deputada estadual e obteve pouco mais de 3 mil votos, mas não foi eleita. Entre as principais bandeiras do mandato estão os direitos das pessoas LGBTQIA+, indígenas, negros, cultura e causa animal.
Histórico
A fotojornalista Giórgia Prates nasceu em São Carlos, em São Paulo, e mudou para a região de Curitiba após o falecimento da mãe. Na capital teve contato com movimentos sociais pela moradia, cultura e movimento estudantil quando começou atuar no jornalismo, incluindo o Plural, e isso a aproximou de questões sociais que já eram muito presentes na infância, por conta da atuação da mãe como líder comunitária.
Olha quando votei, votei no coletivo, ou seja uma mandata, espero que assuma as duas, princípio de tudo!
Andreia tem que assumir junto, afinal foram eleitas juntas
PARABÉNS GIORGIA, MERECIDAMENTE QUE FAÇA UMA BOA GESTÃO.
APESAR DE TER SIDO ELEITA POR CURITIBA ERA MORADORA DA REGIÃO METROPOLITANA MAS MILITAVA POR AQUI. SUCESSO E SÓ TRABALHAR PARA REELEGER AGORA.
Pq insistem em inviabilizar a Maria Leticia?… mesmo depois da defesa histórica que ela fez no PL do Lesbocídio…
Oi Michele, nós consultamos a vereadora, que não quis se manifestar sobre o tema. Respeitamos a vontade dela. Rosiane
É isso em Curitiba! Que na minha infância mulher não podia usar calça comprida porque era coisa de vagabunda ! Parece que não mas evoluímos ! Parabéns Plural por dar destaque aos nossos avanços !