A segunda tentativa de votação do Escola sem Partido parece que realmente vai acontecer. Ao contrário do que aconteceu no primeiro semestre, quando os deputados mais moderados conseguiram evitar a votação, agora Ademar Traiano (PSDB) parece estar decidido a levar o processo até o fim.
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Em maio, Traiano pautou a votação, mas Luiz Cláudio Romanelli (PSB), junto com outros colegas de uma ala que não tem interesse na discussão de um acirramento em questões morais, apresentou um requerimento e conseguiu adiar a votação.
Agora, ninguém acredita que isso vá ocorrer. Os militantes conservadores do Escola sem Partido acreditam ter força suficiente para aprovar o projeto, e não pretendem se deixar dobrar e querem passar a proposta de vez. Serão necessários 28 dos 54 votos do plenário.