O discurso de Gustavo Fruet na convenção do PDT, no finzinho da semana, mostra que o ex-prefeito não só é candidato em 2020 como vem colecionando argumentos contra seu desafeto e principal rival, Rafael Greca (DEM).
Na posse como presidente reeleito do PDT, Fruet atacou Greca por três pecados: gastos com luxos pessoais, aumento de impostos e tarifas e diminuição de serviços públicos. Aparentemente, seriam seus bordões contra o atual prefeito, que o derrotou em 2016.
“Demos hoje um passo importante da caminhada rumo às eleições de 2020. Reafirmamos nosso compromisso de ter candidato próprio no ano que vem e em 2022 na disputa pelo governo do Paraná. Vamos combater o atual modelo de administração que prioriza luxos e gastos fúteis. Em outra frente castiga a população com os maiores aumentos de impostos e tarifas da história da cidade. Ainda por cima reduz a oferta de serviços públicos”, disse.
Não é difícil imaginar que a crítica ao luxo se refere aos gastos com alimentação denunciados pelo vereador Professor Euler (PSD) na Câmara. Euler revelou que Greca, quando vai a São Paulo e Brasília, chega a ir duas vezes por dia no mesmo restaurante da rede Fasano, com seus assessores. O custo chega a R$ 800 por refeição.