Arthur Saladino, morador do Cristo Rei, em Curitiba, saiu de casa na última quarta-feira (16) para ir ao trabalho. No trajeto flagrou um segurança agredindo um homem que supostamente teria cometido um furto ou um roubo a uma padaria da rua Schiller.
O segurança segue o “suspeito” de moto, o encurrala e depois disso, coloca o joelho no pescoço do rapaz – lembrando o caso de assassinato de George Floyd, ocorrido em 2020.
O rapaz, que é negro, fica jogado no chão e chegam mais seguranças da empresa. As imagens gravadas por Saladino não demonstram que houve recuperação de quaisquer objetos roubados ou furtados no estabelecimento.
Saladino disse ao Plural que o rapaz, que ele não conhece, vive em situação de rua nas imediações do bairro. “Eu filmei porque não é normal esse comportamento do segurança. Perseguiu o cara de moto pela calçada, na contramão. É um caso de racismo”, disse.
A empresa de segurança Guardian foi questionada sobre a conduta do funcionário e afirmou que a postura não condiz com o treinamento recebido pelos seguranças. Todavia, na versão da empresa, o suspeito teria atirado uma pedra contra o segurança antes de fugir.
A empresa não soube dizer o que foi furtado e mencionou que o segurança agiu “no calor do momento”. Veja as imagens:
A Polícia Civil do Paraná (PC), que é responsável pelas investigações de crimes, disse que não foi notificada de nenhum furto ou roubo na região nesta data.
Vigilantes ou seguranças despreparados cometem atos violentos e asquerosos contra os menos favorecidos ou negros.
Enquanto , os verdadeiros ” criminosos ” que se vestem bem não são reprimidos.
Já presenciei adolescentes cometendo atos de vandalismo em locais públicos
Os pais foram chamados. Mais tarde, estavam comendo pizza no mesmo local.
Este país está precisando de tratamento psiquiátrico.
Não existe como relativizar o racismo! Esse tipo de preconceito não tem mais espaço justificável nos dias de hoje.