Entenda o problema que levou Rafael Greca a uma cirurgia de emergência

Às 22h15 desta sexta, faltando pouco mais de três dias para o final de 2018, uma equipe médica começou a operar o prefeito de Curitiba, Rafael Greca. O político havia chegado horas antes no hospital, andando ao lado da mulher, achando que não tinha nada grave.

O que parecia uma “indisposição alimentar”, porém, era uma hérnia estrangulada. Greca passaria por uma cirurgia de três horas, que só terminou no começo da madrugada – depois disso, foi encaminhado para a UTI do Hospital Marcelino Champagnat, onde deve passar a noite de Ano Novo a a estimativa é que ele vá para o quarto dentro de uma semana.

Greca, de 62 anos, não vinha se sentindo bem havia alguns dias. Imaginou que era só um problema estomacal, um exagero com a comida, algo assim. Viciado em trabalho, começou a faltar a eventos. Chegou a deixar assessores curiosos. Preocupados. Mas dizia que não era nada. Só um mal-estar.

Nesta sexta, não aguentou mais – ele não sabia, mas o que tinha acontecido era o perfuramento da hérnia. A dor aumentou, assim como a náusea, e dona Margarita levou-o ao hospital – o mesmo onde ele baixou ano passado por um problema pulmonar.

Hérnias acontecem quando a parede do abdômen, por algum motivo, se rompe em algum ponto. Isso permite que um pedaço do intestino se acomode na brecha, aumentando o problema. Foi o que aconteceu com o prefeito: cerca de 30 centímetros do intestino delgado foram parar dentro da hérnia inflamada.

Ao chegar no hospital, Greca passou por exames, incluindo uma tomografia. Quando viram que se tratava de uma hérnia umbilical estrangulada, foi acionada a equipe de cirurgiões.

Segundo o cirurgião Marlon Rangel, responsável pela operação, tudo correu bem e o prognóstico é bom, sem maiores riscos de complicações. O problema de obesidade do prefeito, embora seja um fator complicador para a cirurgia, não é nem a causa do problema nem um risco maior na recuperação. No entanto, Greca terá de fazer dieta por aproximadamente 30 dias.

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