Marília Mendonça fez o macho cantar o ridículo da própria macheza, diz professor de Filosofia

No terceiro episódio de Filosofia Feijão com Arroz, o Professor Jelson Oliveira traz para o debate filosófico a vida e a morte da cantora Marília Mendonça

No novo episódio do podcast Filosofia Feijão com Arroz, o professor Jelson Oliveira discute ética e filosofia a partir da vida e do trabalho da cantora sertaneja Marília Mendonça, morta aos 26 anos em um trágico acidente aéreo. 

A coluna que pretende articular os temas da filosofia com a vida cotidiana traz ao debate o lugar dos ídolos da música no imaginário brasileiro e, mais especificamente, o papel da cantora que trouxe a dor feminina para o centro de um universo musical dominado pelos homens. 

Para Jelson, Marília Mendonça fez política ao representar uma contraposição aos bolsonarismos de seu tempo, e fazer “o macho cantar o ridículo da própria macheza”. Sua música é um tapa na cara do patriarcalismo, dando voz às Belonísias – personagem do livro Torto Arado, de Itamar Vieira Junior – silenciadas, impedidas de contar suas dores. 

Podcast

Quem assina o comentário é Jelson de Oliveira, professor do Departamento de Filosofia da PUC. Formado em Filosofia pela UFPR, Jelson Oliveira tem especialização em Sociologia Política e mestrado em História da Filosofia Moderna e Contemporânea pela mesma Universidade e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos. É autor de vários livros, sendo o mais recente “A Filosofia Vai ao Museu”.

O podcast vai ao ar com novos episódios duas vezes por semana, às quartas e sábados, e está disponível nas principais plataformas para iOS e Android. 

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