O grafite e a medicina das artes

Katy Larissa inspira artistas da música com sua arte visual na Faraoh Records

Falei aqui por esses dias da Faraoh Records, uma gravadora especializada em música da quebrada que surgiu do esforço que o pessoal fez para dar visibilidade à nossa música. A música da periferia. A música dos negros e negras e Curitiba. A música que me salva.

Mas queria falar também de uma artista incrível que trabalhou lá, não fazendo música, mas fazendo a arte que cobre as paredes da Faraoh. Arte que cerca arte, que inspira arte. Estou falando da Katy Larissa.

Ela tem 26 anos, mora em Santa Cândida, conheceu o espaço por um post nas redes sociais da casa feito para recrutamento de novos colaboradores para casa, é artista visual espiritualizada, da cidade de Curitiba, estando em atividade na medicina das artes desde 2019, defende sua verdade espiritual e busca estar em constante desenvolvimento. 

“Ter espaços como esse em Curitiba, que visam o desenvolvimento e ascensão de artistas independentes, com inclinação às pessoas negras, é de exímia importância, já que as oportunidades para esse grupo de pessoas são estruturalmente baixas, lhe tirando saberes  intrínsecos, como amor próprio, senso de pertencimento e liberdade de expressão. Sendo assim, um olhar atento e minucioso, além de investimento financeiro a projetos, espaços que visam esse intuito de partilha de conhecimento, reflexões e discussões, são fundamentais!” fala ela.

Veja aí o trabalho que rolou na Faraoh.

Fotos: graffites feito por katy na casa.

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