Vacina bivalente passa a ser aplicada em maiores de 18 anos no Paraná

A partir de agora cada município deve organizar a chamada da população para aplicação de novas doses

Toda a população acima de 18 anos que já tenha completado a imunização primária está apta a receber a dose de reforço da vacina bivalente. A Secretaria de Estado da Saúde (SESA), seguiu a recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), oficializada na nota técnica n°30/2023 da Coordenação-Geral de Incorporação Científica e Imunização (CGICI).

O Paraná é o 5° estado no ranking de imunização nacional, até essa terça-feira (25), 666 mil doses foram aplicadas. Ao todo 45% dentre as 1,5 milhão enviadas ao estado. Curitiba lidera o número de aplicações do imunizante no estado, seguida por Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel.

Atualmente 156 mil doses estão armazenadas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), que deve repassar essas doses para as 22 regionais de Saúde. Até lá devem ser usadas as vacinas que já foram enviadas aos municípios. Ao longo dos próximos dias a Sesa deve receber novas remessas do imunizante bivalente que serão destinadas ao novo público.

A partir de hoje cada município deve organizar a chamada dos novos grupos para a imunização, levando em consideração as demandas e as quantidades de doses disponíveis. A vacinação bivalente contra covid-19 no Paraná completa dois meses nesta quinta-feira (27). A Secretaria de Estado no entanto, tem se preocupado com o baixo índice de procura pelo imunizante.

“A adesão do imunizante está abaixo do esperado em todo o Brasil e temos doses disponíveis. Não queremos vacinas estocadas, queremos vacina no braço. O Paraná está preparado para essa ampliação e continuará atuando em parceria com os municípios para vacinar o maior número de pessoas possíveis”, alegou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

No último dia 15, o estado promoveu o Dia D de vacinação e das 300 mil vacinas aplicadas na data, entre vacinas de rotina e as bivalentes, somente 61 mil foram de vacinas contra a covid-19. A vacina bivalente é uma versão mais forte da vacina aplicada no início do enfrentamento à pandemia. Ela previne contra a variante original do corona (Sars-Cov-2) e a Omicron, variante com maior índice de contaminação.

A Sesa ressalta a necessidade de que o maior índice populacional se vacine com o imunizante bivalente para evitar novas cepas do vírus, prevenir uma nova onda de contaminações e criar uma resposta imunológica a futuras variantes.

Colaborou Julia Sobkowiak

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