Nessa terça-feira (26) estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) se reuniram com a direção do campus de Curitiba e fizeram um protesto alusivo à memória do colega Bruno Henrik Silva Antunes Pontes, que faleceu vítima de mal súbito na sede do Ecoville.
Estudantes organizaram o ato para pedir melhorias no atendimento em saúde em Curitiba. Pontes passou mal e foi atendimento por ambulâncias da Summus e do Samu. Os alunos e alunas ouvidos pelo Plural veem negligência porque não havia nenhum profissional de saúde no Ecoville.
Suspensão
O serviço ambulatorial da UTFPR foi suspenso em março deste ano, depois de deliberação dos conselhos de classe. Isso acontece porque, segundo a Universidade, “a legislação impede que técnicos de enfermagem realizem atendimentos, inclusive emergenciais, sem a presença de enfermeiro ou médico responsável”.
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Servidores que trabalhavam no serviço ambulatorial antes desta data foram realocados no Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS) e a Summus, que já era prestadora de serviço do campus. De acordo com dados do Portal da Transparência o valor do contrato é de R$ 27.336,60 com validade em agosto de 2024.
Desdobramentos
Apesar dos protestos dos alunos, a UTFPR afirma que o procedimento de socorro foi seguido. Em nota a instituição afirmou ainda que todos os estudantes estão segurados contra acidentes pessoais pela empresa Star Internacional Brasil Seguradora e que prestou assistência aos familiares do aluno que faleceu.
“Poderia ter sido qlqr um de nós”, vcs ñ fzm ideia! Qd alunos da UTF me empurraram p tentar suicídio, o próprio núcleo de “””inclusão””” da faculdade me julgou por buscar a ajuda deles.