Presidente Comtiba destaca participação na votação para o Conselho Tutelar

Os eleitores sem títulos ou com títulos antigos são o principal problema que ocorreu na fase de votação

O fluxo de pessoas que foram votar para o Conselho Tutelar é o principal resultado sublinhado por Cristiane Faria Honório, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente de Curitiba (Comtiba) que acompanha o processo eleitoral neste domingo (1). De acordo com os dados divulgados do próprio Conselho, na eleição de 2019 eram 27.274 os eleitores que votaram, mas este ano é provável que sejam ainda mais. Essa grande participação, porém, criou alguns problemas em pelo menos dois lugares de votação.

“A nossa grande preocupação eram as duas regionais onde tivemos alterações do número de candidatos, que são Santa Felicidade e Portão. Em Santa Felicidade, tivemos um problema com uma urna mas já foi trocada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). E um pouco mais de dificuldade no Pinheirinho porque chegaram muitos eleitores com títulos antigos e a conexão está instável então é muito mais difícil consultar o site para buscar o lugar certo de votação dessas pessoas”, afirmou a presidente do Comtiba. 

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Os eleitores sem títulos ou com títulos antigos são o principal problema que ocorreu na fase de votação. É o caso de duas pessoas do bairro do Batel que deveriam votar no colégio Matriz, mas foram encaminhadas para o local de votação do Portão. Esse problema, porém, como explica Honório, não depende de Comtiba “porque esta divisão foi realizada pelo próprio município e pelo TRE”.

Além disso, o número inesperado de eleitores que se apresentaram para votar criou filas em diversos colégios, tornando mais lento o processo de votação. Este é o caso da CIC, porque houve um volume muito grande de pessoas que foram votar. Respeito aos dados oficiais sobre a participação à eleição, sera necessário aguardar o fim da votação porque estes dados são registrados em cada secção e não de forma geral.

Ao longo do dia, os fiscais receberam denúncias sobre motoristas que levaram várias pessoas para votar, um problema que já aconteceu nas eleições de 2019. “Até agora não houve nenhum registro oficial porque não temos mais informações disponíveis, como por exemplo a placa dos carros e os possíveis candidatos que foram votados”, concluiu Honório.

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