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Um policial militar fora do horário de expediente agrediu um adolescente dentro do Centro Estadual de Educação Profissional de Curitiba (CEEP), na última quarta-feira (10). A agressão foi filmada e compartilhada nas redes sociais. A identidade do policial não foi divulgada.
Segundo informações da Secretaria Estadual de Educação do Paraná (Seed), o homem era permissionário e atuava como caseiro da instituição. O colégio, que fica no bairro Boqueirão, oferece cursos técnicos em pelo menos 10 áreas e atende 1,7 mil alunos atualmente.
Agressão
Ao G1, a mãe do adolescente disse que a confusão entre o filho e o policial teria iniciado após uma bola cair no terreno onde fica a casa do homem. Ela contou ao jornal que houve uma discussão entre os dois, o policial pulou o muro e deu socos e chutes no estudante.
Por meio das redes sociais, o CEEP se manifestou repudiando a violência e afirmou que já solicitou o desligamento do permissionário ao Núcleo Regional de Educação de Curitiba (NRE).
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Ao Plural, a Secretaria de Educação informou que o Núclero entrou em contato com o Batalhão da Patrulha Escolar, da PM, e um processo disciplinar deverá ser aberto, nesta quinta-feira (11), para afastar imediatamente o permissionário das atividades na instituição, até que o desligamento definitivo seja efetuado.
“A Seed-PR ressalta que repudia quaisquer tipos de agressão e/ou violência no ambiente escolar e empenha esforços para promover a segurança e integridade dos alunos, professores e colaboradores em toda a rede de ensino”, disse, em nota.
Investigação
Após a briga, a direção da escola acompanhou a família do aluno agredido até a Delegacia do Adolescente, onde foi registrado um Boletim de Ocorrência.
A Polícia Militar afirmou que “não compactua com o desvio de conduta de seus integrantes” e que vai instaurar um procedimento administrativo para apurar os fatos.
Procurada, a Polícia Civil informou que instaurou um inquérito policial e que a investigação está a cargo da Delegacia do Adolescente em Curitiba. Por envolver um menor de idade, o caso segue sob segredo de justiça.
Pior que o Renato Freitas é o único parlamentar no Paraná que combate o abuso policial no Paraná. Todos os parlamentares em Curitiba e no Paraná conectados a APP Sindicato aplaudem a polícia. A Dartora nem se importou de ir nas sessões plenárias para votar no projeto do Renato para uso de câmeras corporais pelas polícias de Curitiba. Mais Renatos, menos Dartoras.