Nesta segunda-feira (06) ocorreu a audiência de instrução sobre o caso de tentativa de homicídio contra Odivaldo Carlos da Silva, o Neno, ocorrido em novembro, em Curitiba. O autor do crime é Paulo Cézar Bezerra da Silva.
Foram ouvidas testemunhas do caso, o agressor e a vítima. A Justiça requereu um laudo complementar de lesão corporal do músico Neno, que servirá para avaliar a extensão das lesões no tempo. O prazo para que o documento seja juntado ao processo é de dez dias.
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Depois disso haverá uma nova audiência, onde ocorrem as alegações finais e só depois disso a Justiça define se Silva irá a júri popular ou não. O trâmite deve levar dois meses aproximadamente.
O crime
Em 22 de novembro de 2022 Neno caminhava pela rua Dr. Fraive, em Curitiba, quando foi agredido por Silva com um cassetete. O autor do crime também instigou um cão a atacar o artista. Eles não se conheciam.
De acordo com os advogados da vítima houve motivação racial no crime já que o autor xingou a vítima, um homem negro, de “macaco” e afirmou que “moradores de rua deviam morrer”. A defesa de Silva diz que o acusado assume as agressões – que foram filmadas – mas nega o racismo.
Além dos ferimentos psicológicos, Neno quebrou um dente e teve lesões na cabeça, braços e tórax. Ele foi socorrido pelo Siate e consta no processo o relatório dos ferimentos deste dia.
Júri
José Carlos Portella, advogado da vítima, defende que Silva agiu com a intenção de matar o músico, já que houve muitos golpes na cabeça.
Além disso, a situação de racismo contra pessoas negras também pode agravar as acusações contra Silva, que já tinha outras passagens criminais por agressões. O Plural não conseguiu contato com a defesa do acusado.
Relembre
Câmeras de segurança registraram o momento do ataque. Imagens fortes.
Esse ser covarde não serve para nada nesse mundo. Em vez de ajudar pessoas carentes na rua, ou até mesmo ser útil em algo, fica buscando pessoas logicamente mais velhas e sem armas na mão para poder atacar. Covardinho querendo ir para a cadeia para ganhar presentes naquele lugar e de preferência, de bem dotados. Esse só engana a ele mesmo. Raça “podriana”.
existe alguma sombra de dúvidas que nós precisamos de mais advogados, juizes e políticos como Renato Freitas nesses meios?