Justiça mantém Guaranho, autor do assassinato de Marcelo Arruda, em preventiva

O policial penal Jorge Guaranho está no Complexo Médico de Pinhais e júri está previsto para o fim do ano

O juiz substituto Hugo Michelini Júnior manteve a prisão preventiva de Jorge Guaranho, autor do assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. Guaranho está no Completo Médico de Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Guaranho será julgado em Foz do Iguaçu no dia 7 de dezembro e, conforme decisão judicial, não poderá aguardar em liberdade. Ele é réu por homicídio qualificado por motivo fútil. São feitas revisões no processo a cada 90 dias.

O acusado invadiu a festa de aniversário da vítima, cujo tema era alusivo ao Partido dos Trabalhadores (PT) e atirou contra ele após uma discussão. Guaranho sequer conhecia Arruda e soube da comemoração por terceiros. Antes de cometer o crime ele gritou “aqui é Bolsonaro”, segundo relato de testemunhas.

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Na decisão o juiz substituto mencionou que a soltura não era adequada. “Revogar a prisão preventiva e conceder o benefício da liberdade para o acusado, neste momento, não se mostra adequado, uma vez que os motivos que ensejaram a custódia cautelar permanecem os mesmos, não havendo alteração do quadro fático da questão”, diz um trecho do documento.

Relembre

Marcelo Arruda tinha 50 anos, foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu e trabalhava como Guarda Municipal na cidade.

O crime aconteceu em 9 de julho de 2022. Guaranho, que é bolsonarista, teve acesso às imagens das câmeras da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf).

Depois da invasão a vítima chegou a reagir e acertou o assassino, que foi socorrido e depois preso. Arruda não resistiu aos ferimentos e faleceu durante a madrugada do dia 10 de julho de 2022.

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