CCJ da Alep aprova projeto contra intolerância política inspirado em Marcelo Arruda

De acordo com o texto, 9 de julho será “Dia Estadual de Luta contra a Intolerância Política e de Promoção da Tolerância Democrática”

Em 9 de julho de 2022 o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto aos 50 anos, em Foz do Iguaçu. Ele comemorava aniversário com amigos e a festa tinha tema do Partido dos Trabalhadores (PT), no qual era tesoureiro no diretório de Foz do Iguaçu. O autor do crime, Jorge Guaranho, é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. O caso de violência política inspirou um projeto de lei que acaba de ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

O texto cria o “Dia Estadual de Luta contra a Intolerância Política e de Promoção da Tolerância Democrática”, 9 de julho. A proposta foi feita pelo deputado Arilson Chiorato (PT) e assinada pelos deputados Requião Filho (PT); Professor Lemos (PT); Luciana Rafagnin (PT); Goura (PDT); Cristina Silvestri (PSDB); Luiz Cláudio Romanelli (PSD); Tercílio Turini (PSD); Mabel Canto (PSDB); o então deputado estadual e hoje deputado federal Tadeu Veneri (PT); e os ex-deputados Boca Aberta Junior (PROS) e Michele Caputo (PSDB).

O projeto foi analisado na CCJ e aprovada por unanimidade nesta semana e deve ser votada em plenário na sequência.

Autor

O autor do crime está preso no Complexo Médico de Pinhais. Ele será julgado no dia 7 de dezembro, em Foz do Iguaçu, onde ocorreu o crime.

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Guaranho invadiu uma festa privada sem conhecer a vítima porque soube que o evento tinha decoração que homenageava em então candidato à presidência Lula (PT). O autor discutiu com a vítima, deixou o local, mas voltou armado depois.

Marcelo Arruda foi baleado na frente de familiares e amigos, mas conseguiu atirar de novo e impediu que o autor ferisse mais pessoas. Ambos foram socorridos, mas Arruda faleceu no hospital.

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