Este mês é dedicado para o debate sobre os direitos das mulheres negras em referência ao Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder do Quilombo do Quaritetê e do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Em Curitiba a programação do Julho das Pretas é diversa e as atividades já começaram.
Entre os dias 15 e 17 acontece o Encontro de Jovens Negras Feministas da região sul, na sede da Rede de Mulheres Negras do Paraná (veja aqui o endereço).
No dia 17, domingo, o Museu Paranaense tem atividades de música, teatro e poesia a partir das 10 horas. Uma semana depois, no dia 24, está prevista também contação de histórias. E no dia 26 acontece a palestra com a pesquisadora Giselle dos Anjos Santos, que vem à Curitiba especialmente para o evento.
Na Praça Zumbi dos Palmares, no Pinheirinho, o Instituto Afro-Brasil realiza a V Feira de Cultura Africana a partir das 14 horas.
E encerrando a programação, no dia 27 ocorre a oficina “Mulheres e Agroecologia”, no prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O evento acontece a partir das 18 horas.
Resistência
Foram os debates históricos e culturais, a organização do Julho das Pretas em Curitiba também traz o tom político para o evento. Neste período de eleições a programação também apresentará pré-candidaturas de mulheres negras aos cargos eletivos.
No dia 16, sábado, um evento suprapartidário no Espaço da Zé (rua Paula Gomes, 296), vai reunir pré-candidatas para lançamento das campanhas.
As atividades do Julho das Pretas, além de serem voltadas para negros e negras, também podem ser acompanhadas por pessoas brancas. “O Julho das Pretas também é para elas. Porque é um momento de escutar e aprender”, explica Telma Mello, uma das organizadoras.