Defesa de Jorge Guaranho quer prisão domiciliar e alega que ele corre risco no Complexo Penal

Acusado de matar petista por causa de festa de aniversário pediu a Justiça para voltar para prisão domiciliar

A defesa do policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de assassinar o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, aguarda uma decisão sobre o pedido de prisão domiciliar. O documento alega que o detento corre risco de morte no Complexo Médico Penal de Pinhais, onde está detido.

Nesta quarta-feira (17) os deputados Arilson Chiorato (PT) e Tadeu Veneri (PT) estiveram no Complexo para uma vistoria. Eles integram a comissão especial que acompanha o caso na Assembleia Legislativa.

“As informações prestadas pela diretoria clínica apontam que Jorge Guaranho pode ser mantido no local, sem necessidade de prisão domiciliar ou qualquer outro benefício. O que nós e toda sociedade queremos é justiça e punição do responsável neste lamentável caso de crime de ódio”, disse Chiorato.

Após ter alta do hospital o acusado chegou a ir para casa porque o Estado do Paraná alegou que não havia condições de atender ao detento em Pinhais. No entanto, no dia 12, a Justiça ordenou que o policial fosse levado para prisão.

Guaranho se alimenta sozinho e, segundo os deputados membros da comissão, deve recuperar a mobilidade total dentro de alguns dias. Mesmo assim, a pleiteia prisão domiciliar.

Os advogados de Guaranho alegam que ele corre risco de morte por dividir a cela com outro detento. O documento é datado do dia 13 e a última movimentação aconteceu na terça-feira (16), quando a Justiça indeferiu o pedido.

O crime

Guaranho atirou contra Marcelo Arruda no dia 9 de julho, depois de ter invadido a festa de aniversário de 50 anos da vítima. Ele não conhecia ninguém no local, mas ficou sabendo do evento que tinha temática do PT e foi até lá armado.

Vítima e assassino discutiram e instantes depois Guaranho retornou ao local da festa, onde cometeu o crime. Mesmo ferido, Arruda, que era guarda municipal, conseguiu revidar e também atirou contra Guaranho.

Ambos foram socorridos e encaminhados para o hospital, mas Marcelo Arruda faleceu no dia seguinte deixando a companheira e quatro filhos.

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