Conselho Tutelar: progressistas elegeram mais candidatos, conservadores tiveram mais votos

Eleitores progressistas elegeram mais que o dobro de candidatos que os conservadores

A eleição para o Conselho Tutelar de Curitiba, que aconteceu neste domingo, marcou um embate forte entre conservadores e progressistas. No balanço dos resultados, porém, os grupos progressistas conquistaram o dobro de vagas dos conservadores: foram 10 eleitos em oito regionais. O balanço do Plural tem como base listas de candidatos compilados por grupos de ambos os lados.

Já entre os candidatos conservadores segundo a lista divulgada pelo Instituto Luzeiro tiveram recorde de votos e emplacaram cinco conselheiros eleitos nas regionais do Boa Vista (Diana), Boqueirão (Amanda), Matriz (Gislene), Portão (Susana) e Santa Felicidade (Márcia). No Portão a população elegeu também dois pastores, muito embora eles não estivessem em nenhuma lista de candidatos cristãos.

Os progressistas tiveram maior votação em apenas duas regionais: Pinheirinho (Raul e Mirian Peniche) e Tatuquara (Daiane). Confira abaixo o balanço de votos.

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3 comentários em “Conselho Tutelar: progressistas elegeram mais candidatos, conservadores tiveram mais votos”

  1. Obrigado pela orientação “na questão de ter usado a Ideologia”, só quis reafirmar que, sem duvida, de todos os conselheiros eleitos e os suplentes, nenhum, vao tratar as familias

  2. Imparcialidade deve ser o norte de todas as informações. Começando pelo trecho;

     “Já entre os candidatos conservadores segundo a lista divulgada pelo Instituto Luzeiro tiveram recorde de votos e emplacaram cinco conselheiros eleitos nas regionais do Boa Vista (Diana), Boqueirão (Amanda), Matriz (Gislene), Portão (Susana) e Santa Felicidade (Márcia)”. ; Lista essa que foi julgada e confirmada por seus representantes que se tratava da opinião dos mesmos. Sem consentimento ou conhecimento dos envolvidos.  

    Antes de divulgarem uma reportagem, com informações concretas (mesmo que com a fala “O balanço do Plural tem como base listas de candidatos compilados por grupos de ambos os lados”.), sobre afirmações que esse ou outros são “conservadores ou progressistas” devem confirmar com os envolvidos, para evitar a divulgações falsas e distorcidas. Ligar, ou procurar os contatos dos candidatos e verificarem se o fato é verdadeiro.

     Lembramos, que tal lista mencionada na reportagem, se iguala a mesma lista, que foi supostamente atribuída, à Aliança e dignidade LGBTQIA+, que desconhecendo sobre a postagem ou criação, foi também foi denunciada, arquivada sem pagar multa. Diferente como ocorreu com Instituto Luzeiro que confirmou sua publicação.  

    Houve site com o título, ELEIÇÃO DO ANO, onde estava somente alguns nomes de candidatos que obtiveram votações expressivas também (320/400/500/620 votos), e outros que nesse sufrágio, não se elegeram e foram tão ou mais votados que outros na eleição anterior. Porque não mencionaram essas listas e sites, na reportagem? Ou também não atribuíram valores a esses candidatos que, direta ou indiretamente, são amigos da direção e jornalistas desse respeitoso jornal, O Plural. 

    Como julgar alguém subjetivamente atribuindo opinião, pensamentos, direções?  

    Minha opinião!
    Acredito que durante esse mandato que finda esse ano dos conselheiros tutelares, não houve nenhuma cassação pelo motivo de impor ao atendimento às famílias ideologias de gênero (salvo algo fora do contexto por motivos de conduta dos candidatos durante, ou antes, das eleições). Todos os conselheiros ao entrar, por mais que tenha uma convicção, ao atender a comunidade,  ; às famílias, a criança e adolescentes, atendem o indivíduo, que precisa de ajuda, informação ou instrução. Dando todo o apoio e encaminhamento necessário para a solução dos conflitos e necessidades. Todos os conselheiros eleitos, sem exceção, são, mães, filhos, filhas, pais, irmãos, irmãs, avós. E que em nenhum momento querem prejudicar alguém, até porque há uma norma, instituições que no primeiro indício de desvio, saberão

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Jhean, eu concordo com parte das suas colocações, principalmente em relação à legalidade das listas. Eram e são ilegais. Assim como o envolvimento de entidades religiosas no processo eleitoral. Mas do ponto de vista jornalístico, dada a forma como a disputa aconteceu era vital analisar o resultado sob essa ótima também. Só uma observação importante: não existe ideologia de gênero. Esse é um termo preconceituoso e equivocado inventado por grupos que são contra a política de inclusão social de grupos minoritários. Os conselheiros tutelares atuam diretamente em questões sensíveis nessa área, como a violência familiar contra crianças por conta de identificação de gênero. Não propague discurso de ódio. Crianças, adolescentes e adultos LGBTQIA existem e sempre existiram e tentar apagá-las da sociedade é uma violência imensurável.

      Obrigada pela audiência
      Rosiane

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