Autotestes de covid-19 começam a chegar em farmácias de Curitiba

Os kits de autotestes foram aprovados pela Anvisa

Farmácias de Curitiba começam a receber as primeiras remessas de autotestes de covid-19 aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A venda está programada para começar nos próximos dias.

Na capital paranaense, já confirmaram o início da comercialização dos kits as redes Pague Menos – que tem 12 lojas na cidade – e a Droga Raia – com 49 endereços diferentes em Curitiba.

Nas lojas da Droga Raia (RaiaDrogasil), a previsão é de que o produto esteja disponível a partir deste fim de semana (dias 4 e 5 de março) nas lojas físicas. A marca começa a vender nesta quinta-feira (3) nas 480 farmácias da cidade de São Paulo, para depois disponibilizar em outros estados.

O modelo comercializado pela drogaria será do tipo antígeno, da empresa CPMH, a primeiro a ter registro aprovado pela Anvisa. Os kits custarão R$ 69,90, inclusive pela loja online da rede.

A Pague Menos informou que começa a receber os produtos a partir desta quinta, e a venda estará disponível em todas as lojas do país até a próxima sexta-feira (11), também por R$ 69,90. A rede não forneceu uma data certa para o início da comercialização em Curitiba, mas confirmou que os kits, da marca Eco Diagnóstica, também serão vendidos pelos canais digitais.

“A rede de farmácias atua em parceria com o fabricante, por meio de imagens e vídeos explicativos e também de capacitação de seus colaboradores, a fim de orientar seus clientes no correto manuseio dos autotestes de covid-19”, comunicou a Pague Menos. A drogaria terá ainda opção do autoteste com assistência farmacêutica, sem a emissão de laudo, a um custo extra de R$ 9,90.

Por ora, seis autotestes já tiveram o registro validado pela Anvisa para serem vendidos em farmácias brasileiras. A primeira aprovação foi em 17 de fevereiro, e as mais recentes, de dois novos produtos, nesta quarta (2).

A disponibilidade dos produtos no mercado, no entanto, depende diretamente das fabricantes.

Como funciona

Segundo a Anvisa, “o autoteste não define um diagnóstico, o qual deve ser realizado por um profissional de saúde. Seu caráter é orientativo, ou seja, não se trata de um atestado médico”.

Mesmo assim, a demanda pelo produto tem se popularizado e já é comum em países da Europa e nos Estados Unidos. A vantagem é que o kit permite ao próprio paciente executar todas as etapas de testagem, sem a necessidade de auxílio profissional. Para isso, é necessário seguir corretamente as instruções de uso do kit, obrigadas a terem linguagem acessível e figuras ilustrativas.

O uso é indicado para entre o 1.º e o 7.º dia do início de sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores de cabeça e no corpo.

O acesso aos autotestes foi aprovado pela Anvisa a pedido do próprio Ministério da Saúde (MS). A justificativa da medida era massificar a testagem e ajudar no controle dos indicadores da pandemia no país. A aprovação também era uma demanda do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

É preciso prestar atenção na marca dos produtos. Somente os autotestes aprovados pela agência podem ser vendidos no país, seja em farmácias ou outros estabelecimentos de produtos médicos regularizados. A venda em sites que não pertençam a farmácias ou estabelecimentos de saúde autorizados e licenciados pelos órgãos de vigilância sanitária é proibida.

A Anvisa mantém atualizada uma tabela para conferir as marcas com registro válido.

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