Audiência sobre piso da saúde termina sem acordo em Curitiba

Trabalhadores pedem aplicação do piso já em setembro; hospitais querem implantação ao longo de quatro anos

A primeira tentativa de acordo sobre o piso nacional da enfermagem terminou sem acordo entre as partes. De um lado, estavam hospitais e outros estabelecimentos de saúde. De outro, os profissionais de saúde (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem) de Curitiba e Região Metropolitana. A sessão foi realizada nesta sexta-feira (15) e foi presidida pelo vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), desembargador Marco Antonio Vianna Mansur.

Representados pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc), os profissionais de Saúde pedem que os pisos salariais sejam aplicados até o mês de setembro, sem qualquer congelamento em relação a outros benefícios.

Por sua vez, os hospitais de Curitiba e Região Metropolitana, representados pelo Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Sindipar), apresentaram proposta na qual o piso seria implantado em quatro anos, com o congelamento dos benefícios de adicional de insalubridade, anuênio e auxílio-alimentação. no entanto, os trabalhadores rejeitaram a proposta.

Diante do impasse, o vice-presidente do TRT-PR, Marco Vianna Mansur, determinou que o processo siga o seu trâmite regular, com juntada de defesa por parte dos hospitais e manifestação da parte suscitante (trabalhadores de saúde). “Parece-me que estão distantes as propostas, mas, para o entendimento, as portas estão abertas”, concluiu o magistrado.

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