Associação de mercados diz que ainda não há desabastecimento de alimentos

No entanto, paralisações prejudicam distribuição de combustíveis em todo Estado

Apesar dos protestos antidemocráticos que fecham as rodovias do Paraná, a Associação Paranaense de Supermercados (APRAS) afirmou que, até esta quinta-feira (03), não havia falta de gêneros alimentícios no Estado ou em Curitiba. Todavia, há problemas pontuais na distribuição de combustíveis.

No Paraná, em rodovias federais, há um ponto de retenção, na BR-376, em Tijucas do Sul, sentido Santa Catarina. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a retenção é para evitar acidentes na serra por conta de uma interdição em Garuva (SC).

Já nas rodovias estaduais, conforme a Polícia Militar (PM), há um ponto de bloqueio parcial e nenhum ponto de bloqueio total. Até agora foram confeccionados 178 boletins de ocorrência e houve apenas uma prisão. O balanço foi divulgado às 13h.

Na unidade de Curitiba da Ceasa também não havia nenhum item faltando nesta quinta-feira e o atendimento seguia normalmente.

Combustíveis

Segundo o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranápetro) há problemas pontuais de distribuição em postos do Estado, sobretudo no interior do estado.

A entidade não divulgou números sobre ou municípios onde houve problemas de abastecimento; todavia, a PM afirmou que precisou liberar um caminhão em Campo Mourão para evitar que a cidade ficasse sem combustível na terça-feira (1).

O Paranápetro, em nota enviada ao Plural, afirmou que “as distribuidoras vêm repassando aos postos de combustíveis aumentos, alegando custos adicionais de importações, alta no biodiesel e no etanol”.

Em diversos postos de combustíveis da capital os consumidores notaram aumento no preço do diesel, álcool e gasolina. Um deles, no bairro Santa Cândida, que no dia 29 de outubro vendia gasolina aditivada por R$ 4,90 nesta quinta-feira (03) comercializa o litro a R$ 5,49.

A diretora do Procon Paraná, Claudia Silvano, disse que o órgão está fiscalizando a situação. “Desde o início da semana estamos investigando, com a notificação dos postos de combustíveis para que apresentem a nota de compra e de venda”.

Se constatada a irregularidade, o estabelecimento pode ser multado em até R$ 11 milhões. O consumidor pode registrar a reclamação direto no site do Procon Paraná ou ainda nos serviços de atendimento ao consumidor municipais.

Sobre o/a autor/a

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima