A Clinipam, operadora de saúde do Paraná, recentemente adquirida pelo grupo Hapvida, cumpriu nesta semana a ordem judicial para fornecer tratamento oncológico à paciente Mariana Alves Fachin. A medicação já foi liberada para a paciente, que aguarda o agendamento para a aplicação do tratamento.
A liberação ocorreu depois de a própria paciente ir para redes sociais contar seu caso e de o Plural publicar uma reportagem sobre o tema. Antes disso, Mariana perdeu dois ciclos de seu tratamento imunoterápico em função da demora da operadora.
Na última segunda-feira (20), Fachin obteve a liberação de sua medicação pela Clinipam. Na ocasião, ela estava acompanhada de seu advogado e mais dois pacientes que também passam por tratamento oncológico, aguardando a liberação da medicação. Nos três casos, a medicação foi liberada.
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Mariana acredita que a repercussão de seu caso foi determinante para a liberação da medicação. “A partir do momento em que fui para as redes sociais e falei com a imprensa, consegui a liberação. Isso me indigna porque tenho esse perfil de confronto, mas e quem não tem?”, diz.
Mesmo com a liberação da medicação, Mariana ainda enfrenta o desafio de agendar uma data para a aplicação do tratamento. Tanto o agendamento quanto a aplicação devem ser feitos pelo Hospital Erasto Gaertner. Até o momento desta publicação o hospital não informou uma estimativa de quando o tratamento de Mariana deve acontecer.
Segundo a Clinipam, o tratamento de Mariana já foi autorizado e liberado pela empresa, e agora os trâmites e as próximas etapas do tratamento são de responsabilidade do Hospital Erasto Gaertner. A operadora afirma estar em contato com o hospital para que o tratamento de Mariana seja tratado como prioridade.
Que bom! Vale a pena lutar pelos seus direitos. E tão difícil pagar plano de saúde privado e na hora que a gente mais precisa não querem liberar o tratamento.
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