Plural debate violência política com vereadores e professor de História. Acompanhe

Pier Petruzziello, Renato Freitas e Daniel Medeiros participam de debate mediado por Rosiane Correia de Freitas

O Brasil vive uma onda de violência política. Dados do Observatório de Violência Política e Eleitoral da Unirio apontam que depois de um pico de 240 casos no 4º. Trimestre de 2020, durante as eleições municipais daquele ano, o país voltou a registrar 212 casos no 3º. Trimestre de 2022, no período anterior a eleição de 2022.

Desde que começou monitorar o assunto, o Observatório viu o país ir de uma média de 37 casos por trimestre em 2019 para 142 casos a cada três meses em 2022. A maior parte dos casos registrados envolve ameaças, agressões e atenyados.

Já o relatório conjunto das organizações Terra de Direitos e Justiça Global mostra que de 2018 a 2022 o Brasil foi de um registro a cada 8 dias para um registro a cada 27 horas. O Paraná é o sexto estado brasileiro com maior número de casos.

Proporcionalmente, a violência política afeta mais mulheres cisgêneras, transexuais e travestis. Também é destinada principalmente a vereadores e candidatos.

De 1º. de agosto a 2 de outubro deste ano houve, segundo o relatório, 1 ataque a sede de partido, 1 ataque a estabelecimento comercial e 3 casos de ataques a urnas. Também foram registrados quatro assassinatos e sete atentados contra eleitores.

O crescimento de casos de violência política afetou a forma como o brasileiro acompanhou as eleições desse ano. Muitos deixaram de manifestar apoio a candidatos e partidos com camisetas e adesivos. Segundo o Datafolha, 9% dos entrevistados em pesquisa sobre o assunto declararam poder deixar de votar por medo de violência no dia da eleição.

A violência política silencia parte da população, restringe a participação social e limita a qualidade do debate político, além de reduzir o espectro político e social do Brasil – que é extremamente diverso – a uma situação de dicotomia, com apenas dois lados.

Para discutir esse importante tema o Plural Debate recebe no Estúdio Pacundê o vereador e líder do prefeito Rafael Greca, Pier Petruzziello; o vereador e deputado estadual eleito Renato Freitas, do PT; e o professor de Humanidades e colunista do Plural, Daniel Medeiros.

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10 comentários em “Plural debate violência política com vereadores e professor de História. Acompanhe”

  1. roberta martinez da silva xavier

    acabei de assistir.
    acho meio triste o Renato Freitas no PT porque o PT repetidamente o abandona. PT se diz anti-racista, mas trata muito mal Renato Freitas. O Pier consegue levantar a voz até num debate íntimo, esse cara deve gritar até falando sozinho. Que deselegância Pier…

  2. José Lendisley Lasca Rodrigues

    Pier Petruziello é um projetinho de facho que sonha em ser parlamentar federal. Está com uma tara por assuntos nacionais ligados à pauta de costume. Compartilha da opinião dos incluencers editado mais podres que existem na web. Isso sem falar nos erros gramaticais de seus posts.

  3. Esse Pier se comportou muito mal sobre as manifestações nazistas e fascistas no Santa Maria, na época o Pier disse que aquilo era debate democrático e berrou no meio do plenário pro Renato Freitas calar a boca. Gostei de ouvir do Renato Freitas, apesar de eu não gostar do PT, eu votei no Renato Freitas – meu marido também. Não gostamos do PT justamente por conta do fanatismo petista que outro mencionou aqui. A mulher da barraquinha do PT na Tiradentes sempre foi muito grosseira e agressiva. O PT devia expulsa-la do partido. Se ela é agressiva ao vivo, deve ser horrível nesses grupos de whatsapp. Minha prima comprou lingerie com essa Angela do PT da Tiradentes uma vez e mesmo pagando, essa Angela foi bem mal educada, só porque minha prima não quis panfleto do Requião junto com a compra dela. Talvez essa Angela seja funcionária do Requião, não sei, mas talvez ele contrate essas pessoas mais simples pra serem cães de guarda dele, sabe?

  4. TAMO FAZENDO NHOQUE AQUI E ASSISTIMOS AO DEBATE NA INTERNET DA TV. RENATO FREITAS GANHOU MAIS 3 ELEITORES! NÃO CONHECIA MUITO SOBRE ELE, MAS MINHA FILHA MAIS VELHA FALA BASTANTE DELE DAÍ A GENTE AGORA VAI COMER NHOQUE E VOTAR NO RENATO FREITAS PRA PREFEITO.
    PLURAL, VOCÊS DEVERIAM TER CHAMADO O EULER AO INVÉS DO PIER. O PIER É O GRECA, NÃO TEM COMO DEBATER COM ESSE PESSOAL. O EULER É DE DIREITA, MAS DÁ PRA RACIONALIZAR COM ELE.
    TUDO DE BOM, TOMARA QUE ESSES DEBATES CONTINUEM. O GALINDO E A ROSIANE SÃO MUITO BONS ENTREVISTADORES.

  5. Petistas agredindo é o que mais tem. É o tal do FANATISMO PETISTA. O pessoal conectado ao Requião é o que mais faz disso aqui em Curitiba. O Renato Freitas nunca vi fazendo disso, mas esses dias mesmo, eu li num grupo uma filiada do PT que sempre tava lá na Tiradentes, a Angela Fernandes, ela era moderados de um grupo e não só não interviu nas agressões contra uma moça de esquerda, mas sem filiação partidária, que estava criticando o PT, mas a Angela Fernandes foi e ajudou agredir a moça. Foi horrível. Eu só leio quieto, porque se a gente comenta, eles atacam a gente também e tiram a gente do grupo e daí não tem como ficar sabendo e denunciar. Essa Angela Fernandes é apoiadora ferrenha do Roberto Requião e assim que a moça mencionou o Requião, vieram uma meia dúzia para agredi-la. Pena que a gente não sabe o que acontece com nossas denúncias. Mas sim, o fanatismo petista estrangulou aquela moça em Ponta Grossa e agride sempre, que eu mesmo vi recentemente, foi 2 dias atrás com a Angela Fernandes agredindo aquela moça no grupo de whasapp.

  6. A senhora Rosiane poderia por favor informar o link da matéria do Plural que menciona o ataque pela petista contra Aymê Alves por favor? Eu pesquisei e não consegui encontrar.

  7. Maria de Fátima Fontoura Frazão José

    Concordo que a violência deveria estar separada da política; porém vejo atos violentos contra pessoas com ideologia política diferentes crescerem. Familiares se separam por questões políticas, o uso de roupas com cores deste ou outro partido político causa agressões físicas e ofensas . Sei de casos de demissão de empregados por divergências políticas.

  8. O Pier é um cara que se expressa muito mal. Mas eu acho ele melhor que uns outros vereadores. Alguém pode dar uma atualizada naquele caso aonde um mulher do PT estrangulou a Aymê Alves dentro da sede do PT em Ponta Grossa? A Aymê fez video sobre isso no instagram dela e publicou dia 29 setembro 2022 – acho que vcs não deram cobertura sobre isso pra não interferir na eleição do Lula né?
    A Aymê é uma moça de esquerda e foi lá na sede de Ponta Grossa do PT pra pedir panfleto do Renato Freitas. O pessoal do PT empurrou uns panfletos do Renato mencionando outros candidatos do PT que ela não apoiava e a petista estrangulou a Aymê – no vídeo do instagram dá pra ver as marcas no pescoço da moça.
    E é uma moça negra.
    Então Plural, vocês vão deixar de publicar agressão por parte do PT contra uma mulher negra de esquerda? A quem vocês estão servindo com um jornalismo que não publica os crimes cometidos pelo do PT?

    1. Rosiane Correia de Freitas

      Caro Humberto, o caso da Aymê está citado no nosso ranking de violência política nessas eleições. Nós somos um jornal de Curitiba e não temos recursos para expandir a cobertura para outras cidades. Sugiro você cobrar a imprensa de Ponta Grossa a esse respeito. Rosiane

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