PL permite que mulheres pesquisem antecedentes criminais de parceiros

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) analisa o Projeto de Lei 69/2024, da deputada cantora Mara Lima, que quer permitir que mulheres consultem os antecedentes criminais de seus companheiros. De acordo com o […]

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) analisa o Projeto de Lei 69/2024, da deputada cantora Mara Lima, que quer permitir que mulheres consultem os antecedentes criminais de seus companheiros.

De acordo com o projeto os órgãos públicos responsáveis deverão restringir as consultas aos “crimes ou contravenções praticados no contexto de violência doméstica e familiar e crimes praticados com violência contra a pessoa ou grave ameaça”.

Para a autora do projeto a lei é necessária para diminuir os índices de feminicídio no Paraná. “É imperativo reconhecer que o feminicídio não é apenas um crime individual; é um reflexo de uma sociedade que, em muitos casos, tolera ou minimiza a violência contra as mulheres. Cada número representa uma vida perdida, uma família devastada e uma comunidade impactada pela tragédia”, diz a autora no texto.

Leia também: Mulheres indígenas vêm a Curitiba para denunciar violência

De acordo com o Monitor de Feminicídios do Brasil, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 2023 houve 184 crimes desta natureza no Paraná.

O projeto de lei cita ainda que deve haver divulgação dos canais e realização de eventos que informem sobre os canais de denúncia.

Ainda não há data para votação.

Sobre o/a autor/a

1 comentário em “PL permite que mulheres pesquisem antecedentes criminais de parceiros”

  1. ótima iniciativa, poderia estender ao Exército brasileiro para averiguação de autorização de CAC; para evitar que pessoas foragidas da justiça tenham acesso à armas, inclusive que respondem por violência contra as mulheres

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O Plural se reserva o direito de não publicar comentários de baixo calão, que agridam a honra das pessoas ou que não respeitem níveis mínimos de civilidade. Os comentários são moderados por pessoas e não são publicados imediatamente.

Rolar para cima