A grande dúvida de todos os curitibanos nesta segunda ainda não foi respondida pela Prefeitura de Curitiba: quanto o imposto a ser cobrado daqui um mês irá subir? Sem transparência e insistindo em tramitar o texto em regime de urgência, a prefeitura insiste que pelo menos 20% dos imóveis não terão aumento e que o aumento médio ficará abaixo de 20%. Mas como os cálculos e os dados não são fornecidos pela prefeitura, é preciso acreditar somente na palavra do Poder Executivo.
O Plural estudou a documentação técnica e, usando os critérios estabelecidos na proposta, calculou quanto o valor venal de um imóvel aumentou usando os valores na nova Planta Genérica de Valores (PGV).
O imóvel residencial localizado num condomínio horizontal no Sul da cidade pagou pouco mais de 800 reais de IPTU em 2022 com valor venal de R$ 251.800,00. Na planilha vigente o metro quadrado do imóvel é de R$ 586,16. Na nova PGV, esse valor sobe para R$ 993,30 o metro quadrado.
Como resultado, o valor venal do imóvel subirá para R$ 415 mil, uma valorização de 64%. Sem considerar as ponderações, esse novo valor resulta no imposto devido de R$ 3.794,39, mesmo com a redução da alíquota para 0,80% (de 1% vigente). Ou seja, mesmo com a alíquota menor, o imposto base sobe significativamente.
A situação desse imóvel deve se repetir em bairros em que houve valorização dos imóveis nos últimos anos, sem que exista mudança no perfil do imóvel. Além disso, mesmo com a atualização das faixas de valores, o teto de R$ 320 mil acaba igualando a alíquota de imóvel com valores tão díspares quanto um apartamento de 400 mil e uma casa de R$ 1 milhão.
O Brasil tem as Cargas tributárias mais absurdas com aumentos insanos e sem retorno proporcional aos montantes arrecadados.
Quanto custa os poderes brasileiro, os políticos e as autoridades constantemente abusam da população, a grande maioria não tem interesse em saber de nada é essa gente psicopata está dominando tudo.
Pouquíssimos brasileiros sabe o tamanho das dívidas públicas que estamos atolados.
Falta conhecimento, consciência, responsabilidade honestidade e competência em todas as áreas e sobram malandragem, malícia, ganância e fúria por arrecadação!
Que absurdo! Muito bem observado na matéria essa comparação entre um apartamento de R$400 mil e outro de R$1 milhão. Deveria haver isenção para quem possui apenas um imóvel na cidade e diferenciação entre quem tem imóvel como especulação imobiliária e quem precisa de um cantinho pra morar. A legislação realmente não é justa.