A votação dos projetos substitutivos dos planos de carreira do servidores municipais segue movimentada nesta segunda-feira (21). O texto substitutivo foi apresentado minutos antes do início da sessão. Houve dois pedidos para adiamento: da vereadora Giorgia Prates (PT) por uma sessão e outro do professor Euler (MDB) por 25 sessões.
Ambos foram reprovados pelos vereadores, que seguiram a votação mesmo com as reclamações dos sindicatos de falta de diálogo.
O requerimento de apenas uma sessão perdeu por 24 a 11, embora tenha sido defendido pelas vereadores Professora Josete (PT), Dalton Borba (PDT) e Noemia Rocha (MDB). Todos argumentaram que não houve tempo para ler as novas propostas de Rafael Greca (PSD), autor das propostas.
Protesto e greve
Sindicalistas fizeram protesto dentro e fora do plenário da Câmara de Curitiba para tentar barrar os substitutivos que, no entendimento deles, prejudicam as carreiras.
O magistério de Curitiba está em greve desde a última semana e de acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), Diana Abreu, a categoria vai discutir a continuidade da greve mesmo com a provável aprovação dos projetos.
Representantes de outras categorias, como Guarda Municipal e auditores fiscais também apelaram para que os vereadores adiassem a votação por entender que não houve diálogo com a prefeitura.
Durante a votação dos requerimentos, todavia, o encaminhamento do líder da situação Tico Kuzma (PSD) foi para votar manter os projetos de lei na pauta.
A discussão dos projetos começou às 9h57.
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