O caso 123 Milhas: é seguro comprar pacotes para o fim do ano?

Claudia Silvano, do Procon, explica como programar as férias de maneira mais segura

Desde que a empresa 123 Milhas registrou pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, clientes estão atordoados e temem perder o dinheiro gasto na compra de passagens aéreas.

Em agosto deste ano o Procon Paraná notificou a empresa para prestar esclarecimentos e desde então vem acompanhando o caso. A coordenadora do órgão, Claudia Silvano, orienta os consumidores que vão se programar para as férias do fim do ano a ter cautela na hora das compras.

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“Primeiro a gente tem que entender o modelo de negócio dessas empresas, que é um modelo arriscado”, alerta. No caso da 123 Milhas a empresa comprava as passagens depois de receber o pagamento dos clientes, bem perto do embarque. Fatores externos como preço de combustível acabaram prejudicando as finanças e provocaram o pedido de recuperação.

“O consumidor tem que avaliar preço. Se o preço está muito abaixo do que o mercado cobra tem que ficar atento”, diz Silvano.

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