Tudo o que você precisa saber para ir ao show do Roger Waters em Curitiba

Entre os shows mais aguardados que estão desembarcando em Curitiba, para delírio dos fãs, está o de Roger Waters: “This is Not a Drill” (“isto não é uma simulação”, em tradução livre). O músico é um dos fundadores da lendária banda de rock Pink Floyd e passou pela última vez por aqui em 2018, com a turnê “Us+Them”. Para refrescar a memória, aquele show foi marcado por manifestações políticas calorosas no palco e também na plateia. 

O novo show está agendado para o dia 4 de novembro, um sábado, e será na Ligga Arena (nome atual do Estádio Joaquim Américo Guimarães, mais conhecido como Arena da Baixada). Quem é fã de verdade já deve ter garantido seu ingresso, mas outros ainda estão decidindo se vão. 

O Plural apurou tudo o que é preciso saber para evitar qualquer perrengue entre você e a curtição do show do Roger Waters. Confira as dicas.

1. Devo comprar os ingressos já ou esperar?

Esse é um cálculo arriscado. Dá para apostar em comprar os ingressos perto da data do show, que será no dia 4 de novembro, mas veja: o preço na bilheteria oficial (Eventim) não cai. Quem espera até às vésperas do show conta com a sorte de encontrar uma boa oferta de alguém que desistiu do rolê. Não é impossível, porém. O descontão pode pintar para um ingresso das categorias mais caras e terminar acima do que você pretendia pagar.

Claro, tem muita lenda sobre galera que entrou em shows na cidade pagando muito menos do que os valores oficiais, mas preste atenção aos detalhes das histórias (que podem ser da carochinha). Tem gente que diz ter ido cedo para a frente dos portões e lá ficou até as primeiras músicas rolarem, para aí conseguir um preço de promoção. Será que vale correr o risco ou perder um pedaço do setlist? 

Ainda tem os cambistas. Mas lembre-se de que eles compram ingressos para vender mais caro (e que cambismo é crime). 

2. Como comprar os ingressos?

Ao contrário de muitos shows em que as entradas esgotaram em minutos, ainda existem ingressos à venda para o show de Mr. Waters. Dá para garantir o seu no site da Eventim (aqui) ou na bilheteria física. A vantagem de ir pessoalmente comprar é que, no site, existe 20% de “taxa de conveniência” para somar no valor final da compra. No preço de um bilhete na categoria meia-entrada do setor barato, de repente nem compensa a diferença, entretanto, quem planeja pegar um par na pista única e pagar pela inteira, economiza quase R$ 400 indo comprar pessoalmente.

Atenção! Aí vem uma pegadinha. A bilheteria física da Eventim fica no Couto Pereira, estádio do Coritiba (Rua Amâncio Moro, sem número, no bairro do Alto da Glória) e não na Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense, onde acontece o show. O funcionamento da bilheteria no Couto Pereira é de terça a sábado, das 10h às 17h. “Mas e no dia do show?”, alguém pode perguntar. Se sobrarem ingressos até a data do show, eles serão vendidos, somente no dia 4 de novembro, na bilheteria da Arena da Baixada (rebatizada agora de Ligga Arena).

3. Quanto vale o show?

Por falar em ingressos, olha os preços dos setores que ainda estão à venda.

• Cadeira Superior: R$ 490 (inteira) e R$ 245 (meia*)
• Cadeira Inferior: R$ 680 (inteira) R$ 340 (meia)
• Pista Única: R$ 990 (inteira) R$ 495 (meia)
• Pacote VIP*: R$ 1.990 (inteira) R$ 1.445 (meia)

*Alerta: o precinho mais camarada, R$ 245, só está disponível para idosos e doadores de sangue. Os lotes para outros casos em que o direito à meia-entrada é garantido, já estão esgotados. Os setores Cadeira VIP e Cadeira VIP Sports Bar também não estão mais à venda.

E essa entrada chamada de “Pacote VIP”, que custa quase R$ 2 mil? O VIP é o mesmo ingresso da Pista Única, mas com algumas regalias: acesso 30 minutos antes da abertura oficial dos portões, credencial especial (não está claro para que serve essa credencial, talvez para o acesso antecipado), ingresso e pôster comemorativo da turnê. A meia-entrada, nesse caso, foi calculada em cima do valor do ingresso apenas (de R$ 990 por R$ 445). O “Pacote VIP” (que inclui pôster etc.) custa R$ 1 mil nas duas modalidades de ingresso.

Para quem está fazendo as contas, no site, dá para dividir a compra em até dez vezes (com juros). 

4. Como ir para o show?

a) Carro de aplicativo

A dica para quem vai chamar carro de aplicativo para ir até o show é colocar o nome correto do estádio na busca. Sim, testamos e, ao colocar “Arena da Baixada” no Uber, por exemplo, você vai terminar no lugar errado. Insira como destino ou Ligga Arena ou Estádio Joaquim Américo Guimarães (Rua Buenos Aires, 1.260 – Água Verde). Fique ligado para chamar o carro com a devida antecedência e lembre que a demanda estará alta, o que também aumenta o valor da corrida. 

b) Com seu próprio carro

Primeiro: se beber, não dirija. Depois, lembre que a lei da oferta e da procura também chega aos estacionamentos. Existe um estacionamento oficial, da própria Arena. O acesso é pela Avenida Brasilio Itiberê e costuma abrir duas horas antes do evento. O preço informado pela recepção do estádio é de R$ 50 e existem 600 vagas disponíveis. Como o estádio tem capacidade para 45 mil pessoas, melhor chegar cedo para poder estacionar.

Nas ruas próximas também existem outras opções, inclusive muitos quintais e jardins de casas por ali viram vagas oferecidas nos dias de show. O preço, em geral, segue o do estacionamento oficial do evento. 

Dica: as quadras mais perto da Arena terão o trânsito bloqueado (principalmente para o acesso na Rua Buenos Aires). 

c) De ônibus

Sim, dá para ir de ônibus até o Roger Waters. Existem vários pontos para embarque e desembarque na região. É só se programar. 

A melhor dica é baixar no celular o aplicativo Curitiba 156, da Prefeitura de Curitiba. A ferramenta informa certinho quais linhas podem levar você até a o show, pontos de ônibus próximos, e até horários. Mas tenha em mente que as linhas e os horários podem sofrer alterações em dia de show. Se preferir, o aplicativo de mobilidade Moovit também resolve. 

5. O que você pode levar no show?

A produção do show do Roger Waters informou que somente mais perto da data sai a lista oficial do que pode ou não ser levado para dentro do estádio onde rola o show. Entretanto, dá para ter uma lista do mais provável levando em conta outros shows do mesmo porte.  

a) Basicamente, você não pode levar nada que represente algum tipo de risco: 

• Vidro (por exemplo, garrafa ou copo)
• Fogos de artifício e de estampido
• Armas de fogo e armas brancas de qualquer tipo (inclusive tesouras e canivetes)
• Capacetes
• Guarda-chuvas grandes
• Hastes/bastões de selfie
• Bebidas em geral (principalmente alcoólicas)
• Inflamáveis em geral
• Exceção: acessórios para necessidades especiais de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida – como bengalas, muletas etc.

b) Geralmente, você pode levar:

• Alimentos industrializados, com a embalagem ainda lacrada.
• Isqueiros 
• Máquinas fotográficas (ou filmadoras) não profissionais (Aí vira confusão porque ninguém sabe classificar aquela linda câmera Polaroid retrô. Se quiser levar, é por sua conta e risco) 
• Mochila (será revistada na entrada)

Uma dica: estamos em Curitiba e o show será na primavera, então aquela capinha de chuva nem vai pesar na sua bolsa. Leve, ou ela pode pesar no bolso se precisar comprar quando chegar no show. Ah, roupa e calçado confortável, né. É para aproveitar e não para sofrer. 

6. Informações básicas e abertura dos portões

Como já comentamos, a bilheteria é no Couto Pereira, mas o show é na Arena da Baixada (Ligga Arena) no dia 4 de novembro. Os portões abrem às 17h e o show começa às 21h, quando Roger Waters deve subir ao palco. A Rua Buenos Aires estará bloqueada para o trânsito.

Não se esqueça de levar um documento oficial válido e com foto. A classificação etária é acima de 16 anos para quem vai desacompanhado, e de 5 a 15 anos para quem vai ao rolê com um responsável legal. Outras informações, aqui.

Bom show!

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