“Morbius” tem ritmo arrastado e é pirotécnico demais

Jared Leto se esforça para fazer do personagem mais um anti-herói do que um vilão, mas o filme não chega a lugar nenhum

Enfim, “Morbius” estreia nesta quinta-feira (31) nos cinemas. Embora a expectativa já não fosse das melhores, o filme apresenta uma trama sem sal e falha na tentativa de se conectar ao universo do Homem-Aranha da Sony.

Michael Morbius é interpretado por Jared Leto, que até se esforça para criar um personagem capaz de transitar mais como um anti-herói do que um vilão propriamente dito. Porém, o roteiro de Burk Sharpless e Matt Sazama peca ao apresentar Morbius.

Em busca da cura para uma doença sanguínea para si e para o melhor amigo Milo (Matt Smith), Morbius faz experimentos usando morcegos. Como resultado, ele se transforma em uma espécie de vampiro. Apesar de sua condição física melhorar, a necessidade por sangue humano causa uma série de dilemas.

Ao longo da história, ele tenta resolver esses problemas. Contudo, não é possível entender qual a proposta do filme: apresentar Morbius? Encaminhar um novo vilão para o Homem-Aranha?

Ainda que haja referências ao simbionte Venom (e uma cena pós-crédito que sugere uma continuação para Morbius), o filme é desconexo. Além disso, tem ritmo arrastado e é pirotécnico demais.

Atenção: spoiler a seguir

Daniel Espinosa, diretor de Morbius, deixou duas cenas pós-créditos que revelam as pretensões da Sony. A primeira, mostra o personagem Abutre (Michael Keaton). A segunda dá sinais da formação do Sexteto Sinistro.

Onde assistir

“Morbius” estreia nos cinemas nesta quinta-feira (31).

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