A exposição sobre “Vidas LGBTI+: histórias, luta, orgulho e respeito” está em cartaz no Café do Teatro até dia 9 de julho. Fruto de uma parceria do Grupo Dignidade com o bar e restaurante, a mostra traz a público registros históricos da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas Trans e Travestis (ABGLT), do Grupo Gay da Bahia (GGB), e do Centro de Documentação (Cedoc) da ONG Dignidade – que é responsável pela preservação de parte das memórias de Gilda da Boca Maldita, travesti curitibana morta na década de 80.
Além dos itens cedidos por essas entidades, também estão expostas no segundo andar da casa obras em aquarela de Nelson Padrella, com temática crítica ao período da ditadura militar brasileira. A ideia, conforme explica a proprietária do café, Bárbara Passos, é fazer o resgate da história do movimento LGBTI+, algo muito necessário nos dias de hoje. “Avançamos em alguns pontos, mas ainda tem muito a ser feito. Relembrar essa trajetória é uma forma de honrarmos quem veio antes, quem perdeu a vida simplesmente por existir e uma maneira de reforçarmos que essas vidas importam, que são motivos de orgulho”, diz ela.
Grupo Dignidade
O Grupo Dignidade é uma organização não-governamental sem fins lucrativos (ONG), fundada em 1992 em Curitiba. Foi o primeiro grupo organizado no estado a atuar na área da promoção da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo, e a primeira organização LGBTI+ no Brasil a receber o título de Utilidade Pública Federal, em 1997. Suas iniciativas abrangem todo o país, mas principalmente o Paraná.
Exposição “Vidas LGBTI+: histórias, luta, orgulho e respeito”
Até 9 de julho, de terça a domingo, a partir das 18 horas, no segundo andar do Café do Teatro (Rua XV de Novembro, 1037 – Centro). Entrada gratuita. Outras informações, aqui.