Nesta sexta, sábado e domingo (5 a 7), o Balé Teatro Guaíra (BTG) recebe o público com os espetáculos contemporâneos “Tempestade”, criação de Mário Nascimento e trilha de Fábio Cardia; e “V.I.C.A.”, com coreografia de Liliane de Grammont e trilha de Ed Cortes.
As duas obras, segundo Luiz Fernando Bongiovanni, diretor do Balé Guaíra, buscam a conexão com povos ancestrais e africanos, com o ritmo no papel de elemento central. “O ritmo nas suas várias formas musicais, do hip-hop ao passinho, do rock’n’roll ao funk”, fala Bongiovanni.
“Tempestade”
A coreografia “Tempestade”, desenvolvida por Nascimento – diretor do Corpo de Dança do Amazonas, que trabalhou anteriormente com as companhias Cisne Negro e Balé da Cidade – faz sua estreia nos palcos. A obra é inspirada na intensidade, nos extremos e na instabilidade, e conta com trilha sonora composta especialmente para a montagem.
“V.I.C.A.”
A outra coreografia apresentada, “V.I.C.A”, foi o primeiro trabalho com público presencial do corpo de baile do Guaíra após as restrições impostas pela Covid-19 e traz elementos que vão do erudito ao funk. A sigla vem de questões do mundo pós-moderno que ficaram em evidência com a pandemia: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. A criação é de Liliane de Grammont, que foi bailarina do Theatro Municipal de São Paulo e tem formação pela Juilliard School, em Nova York.
“Tempestade” e “V.I.C.A.” – Dança contemporânea com o Balé Teatro Guaíra
5, 6 e 7 de agosto, sexta e sábado às 20h30, domingo às 18h, no Guairão (Rua Conselheiro Laurindo, s/n – Centro). Ingressos a partir de R$10 (meia) à venda no site Ticket Fácil. Leia as últimas notícias de Dança e de Cultura em Curitiba no Plural.