15 filmes queridos para você lembrar que vai ficar tudo bem

De “Goonies” até “Sing Street”, listinha tem sugestões de comédia, drama, romance e até uma ficção científica

Nós sabemos que a situação atual não está fácil (mesmo sem o Covid-19 não estava, né?). Se já é difícil manter nossa rotina normalmente, quem dirá quando ainda precisamos seguir várias outras orientações, em um cenário que não é nada comum pra gente.

Sim, essas orientações precisam ser seguidas, e é extremamente importante lembrar que quarentena não são férias. Mas também não precisamos nos afundar em trabalho, e, quanto mais conseguirmos nos ocupar com outras atividades, como ler aquele livro que está parado há meses na estante, começar um curso novo ou aprender uma receita, melhor para atravessarmos os próximos dias.

E as pessoas sabem disso! Tanto que várias plataformas liberaram cursos, museus liberaram visitas on-line, artistas estão fazendo shows em lives em suas redes sociais e canais fechados de televisão abriram suas programações, nos dando mais possibilidades dentro das nossas novas rotinas.

Todas essas ações mudaram, também, nossa noção de coletividade, mostrando que é por meio da solidariedade e empatia que vamos conseguir superar esse período de crise de forma saudável – tanto mental, quanto fisicamente. Não é porque estamos em casa que não precisamos nos exercitar, tá bem? E logo os dias vão voltando à seu grau de normalidade.

Sendo assim, nós do Plural criamos uma listinha de filmes para você esquecer das coisas ruins por um momento. São filmes de comédia, drama e romance, para lembrar que vai ficar tudo bem.

Esperamos que a lista deixe seus dias um pouquinho mais fáceis (um baldinho de pipoca é sempre um bom acompanhamento). E, claro, fique em casa, em segurança, e não esqueça que a arte sempre salva – nem que seja só a alma.

[Dos quinze filmes da lista, só o “Casamento grego” não está disponível em nenhum dos seis principais serviços de streaming do Brasil: Amazon Prime Video, Apple TV, Globosat Play, HBO Go, Netflix e Telecine Play.]

1. “A grande beleza”

Itália, 2013. Direção de Paolo Sorrentino. Drama.

À venda por R$ 9,90, na Apple TV.

O título diz tudo! Um filme visualmente lindo e extremamente interessante, com influências de Fellini, Antonioni e Visconti, que acompanha Jep Gambardella, autor do livro “O aparelho humano”, e tem uma vida cheia de luxos ao lado da alta sociedade de Roma. Após seu aniversário de 65 anos, e de ser atingido por uma lembrança do passado, Jep decide dar outro rumo à sua vida.

2. “Meia-noite em Paris”

Estados Unidos, 2011. Direção de Woody Allen. Comédia, fantasia, romance.

Disponível no Amazon Prime Video.

Woody Allen é uma pessoa polêmica, sabemos disso. Mas é inegável que “Meia-noite em Paris” é um ótimo filme. Com uma pegada leve e imagens lindas da Cidade Luz, representada tanto em 2010 quanto em 1920, a comédia apresenta Gil, um roteirista de Hollywood apaixonado por Paris, que, ao viajar com a família de sua noiva, começa a questionar os rumos de sua vida.

3. “Sing Street – música e sonho”

Irlanda, 2016. Direção de John Carney. Comédia, drama, musical.

Disponível na Netflix.

Três palavras: Dublin, sotaque, música. John Carney é claramente apaixonado por música (vide “Apenas uma vez”, de 2007, e “Mesmo se nada der certo”, de 2013), e esse filme mostra isso. Em “Sing Street”, conhecemos Conor, um adolescente de Dublin, na década de 1980, que precisa mudar de colégio. Lidando com as brigas diárias de seus pais e com um colégio católico rígido, ele conhece Raphina e decide conquistá-la. A questão é que, para isso acontecer, ele precisa começar uma banda. Um bônus? O sotaque dublinense que sempre vale a pena!

Cena de “Sing Street”: tudo muito anos 1980.

4. “A nova onda do imperador”

Estados Unidos, 2000. Direção de Mark Dindal. Animação, aventura, comédia.

À venda por R$ 29,90, na Apple TV.

Talvez eu seja suspeita pra falar, mas diria que essa é a melhor animação de todos os tempos. Pontos extras pra quem assistir dublado, porque as dublagens da Marieta Severo, Selton Mello, Guilherme Briggs e Humberto Martins são apenas perfeitas. O filme conta a história de Kuzco, que, próximo de seu aniversário de 18 anos, é transformado em uma lhama por sua conselheira, Yzma. Para recuperar seu trono, Kuzco precisa da ajuda de Pacha, um camponês, para voltar ao palácio em segurança. E me conta: pra que essa alavanca?

Se puder, veja “A nova onda do imperador” dublado por Marieta Severo e Selton Mello.

5. “Hoje eu quero voltar sozinho”

Brasil, 2014. Direção de Daniel Ribeiro. Drama, romance.

Disponível na Netflix.

Esse é provavelmente o filme mais sensível da lista. “Hoje eu quero voltar sozinho” trata de um assunto comum: a vida de um adolescente e sua forma de lidar com o mundo, romances e amizades. Leonardo, o protagonista do filme, é um adolescente cego com uma mãe superprotetora e uma grande vontade de liberdade. Quando Gabriel chega na cidade, muda a percepção de Leonardo sobre si mesmo, e sobre a vida. Tá tudo bem chorar, tá?

6. “Hairspray – em busca da fama”

Estados Unidos, 2007. Direção de Adam Shankman. Comédia, drama, musical.

Disponível no Telecine Play.

A refilmagem do “Hairspray” original é bastante diferente do filme de John Waters. Tem ainda um quê do original (precisamos admitir que o John Travolta como Edna Turnblad é uma ótima combinação), incluindo um pequeno easter egg com John Waters no início do filme. Em 1962, Tracy Turnblad sonha em aparecer no “The Corny Collins show”, fora dos padrões da época, e com opiniões progressistas, Tracy entra no programa, mas precisa lidar com a repressão dos donos da emissora e dos próprios colegas.

7. “Pequena Miss Sunshine”

Estados Unidos, 2006. Direção de Jonathan Dayton e Valerie Faris. Comédia, drama.

À venda por R$ 29,90, na Apple TV (ou você pode alugar por R$ 9,90).

A gente sabe que nenhuma família é completamente normal, né? Essa não foge do padrão. Uma família totalmente disfuncional, com um propósito em comum: levar a pequena Olive para o concurso Miss Sunshine. Com a família inteira dentro de uma kombi amarela, eles atravessam o país juntos para chegar ao concurso, precisando lidar com suas diferenças ao longo do caminho.

8. “Um Conto Chinês”

Argentina, 2011. Direção de Sebastián Borensztein. Comédia, drama.

Disponível no Telecine Play.

Daria pra dizer que o filme vale a pena só pela presença do Ricardo Darín, o que não é mentira. No filme, ele é Roberto, dono de uma loja em Buenos Aires e colecionador de notícias incomuns. Um dia, ele encontra na rua um homem chinês que não fala um A em espanhol e que precisa de um lugar para ficar. Eles passam a conviver e, aos poucos, Roberto vai descobrindo mais sobre a vida do homem. Spoilerzinho (que não estraga nada)? Envolve uma vaca.

9. “Grande Hotel Budapeste”

Estados Unidos, 2014. Direção de Wes Anderson. Aventura, comédia, crime.

Disponível no Telecine Play.

Simetria é bom e todo mundo gosta, certo? Especialmente Wes Anderson. Tons pastéis também, né? Exatamente. “Grande Hotel Budapeste” se passa no período entreguerras, quando o gerente de um hotel europeu torna-se amigo de um de seus empregados e precisam passar por diversas situações no dia-a-dia do hotel. Se você gosta do Wes Anderson, provavelmente já viu esse filme. Se você ainda não conhece os filmes dele, esse é um ótimo começo.

Se você nunca viu um Wes Anderson, comece pelo “Grande Hotel Budapeste”.

10. “Casamento grego”

Estados Unidos, 2002. Direção de Joel Zwick. Comédia, romance.

Um filme levinho, digno de sessão da tarde, que todo mundo devia ver alguma vez na vida. Toula Portokalos é grega e o sonho da sua família é que ela se case com um grego, de preferência dentro da Igreja Ortodoxa. Quando Toula se apaixona por um inglês, ele precisa passar por um processo de aprovação e aceitação por parte da família grega, para poder entrar nas tradições familiares. Vale dizer que o Vidrex (o produto de limpeza) tem um papel importante no filme.

11. “Os Goonies”

Estados Unidos, 1985. Direção de Richard Donner. Aventura, comédia.

Disponível na HBO Go.

Sabe aquele seu grupo de amigos em que todos são superdiferentes, mas ainda assim curiosamente todo mundo se dá bem? Os Goonies são assim. Durante uma crise no bairro em que vivem, eles encontram um mapa do tesouro que poderia ajudá-los. O filme é ótimo por completo, mas a sequência do cinema, sozinha, já deveria ganhar um prêmio.

12. “O fabuloso destino de Amélie Poulain”

França, 2001. Direção de Jean-Pierre Jeunet. Comédia, romance.

Disponível no Telecine Play.

Talvez falte ainda o gênero “fantasia” pra descrição ficar bem completa. Com toda a delicadeza da fotografia, o filme é quase sensorial e possivelmente um dos filmes mais “coração quentinho” que você vai ver (talvez seja até demais, mas quem não precisa de uma fofurinha de vez em quando, né?). Amélie é extremamente inocente e tem seu próprio senso de justiça. Ao descobrir uma caixinha de memórias em sua casa, Amélie decide procurar o dono para devolvê-la. Ao ver a reação do homem ao reencontrar suas lembranças de infância, ela passa a ter uma nova visão do mundo.

13. “Forrest Gump – O contador de histórias”

Estados Unidos, 1994. Direção de Robert Zemeckis. Drama, romance.

Disponível no Amazon Prime Video.

A vida é uma caixinha de bombons, né? Provavelmente vocês já viram “Forrest Gump”, mas tudo bem, quem não quer ver de novo? Forrest tem um Q.I. abaixo da média, mas é cheio de boas intenções e histórias envolventes. Pegue uma pipoquinha, faça uma pausa no meio do dia e acompanhe as aventuras do Forrest.

14. “O guia do mochileiro das galáxias”

Reino Unido, 2005. Direção de Garth Jennings. Aventura, comédia, ficção científica.

Disponível no Telecine Play.

Os alienígenas vão destruir a terra para dar espaço à uma rodovia. Pelo menos Arthur Dent conhece Ford Prefect, mochileiro das galáxias. Com a ajuda de Ford, Arthur consegue sair da terra e pegar carona em uma nave que está passando, e vão atrás de uma forma de trazer o lar de Arthur de volta. Algumas lições: nada é pior do que poesia Vogon, e sempre tenham uma toalha.

15. “O palhaço”

Brasil, 2011. Direção de Selton Mello. Comédia, drama.

Disponível na Globosat Play.

Selton Mello de novo dando as caras da lista! Dessa vez, na direção e no papel de Benjamin, ou, o palhaço Pangaré. Junto de seu pai, trabalha no Circo Esperança, e formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue. Os anos vão passando, e Benjamin passa por uma crise existencial e decide seguir um caminho diferente daquele que seu pai espera. E aí, vai?

Selton Mello dirige e atua em “O palhaço”.

Tudo bem, a gente sabe que os filmes não vão resolver a situação. Mas esperamos que essa listinha pelo menos torne a coisa toda mais suportável. Vamos passar por isso juntos.

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