Após ter cozinha saqueada, Mafalda faz vaquinha para recomprar equipamentos

Café no Centro teve a porta arrombada e foi invadido na madrugada de quinta-feira (14); veja como ajudar

Após ter o restaurante saqueado por ladrões, o Mafalda Café e Bistrô lançou nesta quinta-feira (14) uma vaquinha virtual para arrecadar o dinheiro necessário para recomprar os equipamentos de cozinha furtados e poder reabrir a casa, cujo funcionamento está suspenso. O café precisa de R$ 20 mil: doações, de qualquer valor, podem ser feitas neste link.

Na madrugada de quinta, quatro ladrões arrombaram a porta do restaurante localizado na rua Tibagi, no Centro de Curitiba, e saquearam a cozinha. Levaram de tudo: desde eletrodomésticos como geladeira, fornos, adega e fritadeiras, a panelas de pressão, taças de vinho e talheres, passando por equipamento de som e até insumos de pouco valor como oito linguiças Blumenau, um filé mignon e 12 porções de pierogue.

“Ontem, às 00h32 arrombaram nosso portão, derrubaram a nossa porta. E, às 00h48 começaram a levar todo nosso suporte material”, explicou a sócia-proprietária do Mafalda, Ieda Godoy, nas redes sociais. “Voltaremos a atender assim que tivermos o mínimo de condições. Porque se há algo que em nós não acaba, é nossa vontade de viver, e fazer acontecer o que nosso juízo mandar”, completou.

A previsão é que o restaurante volte a funcionar na próxima semana. Até a manhã desta sexta-feira (15), mais de 100 pessoas haviam contribuído com a vaquinha, que já arrecadou mais de R$ 16 mil. Doações podem ser feitas também pelo PIX em nome do Guilherme Honorato: 41 98502 5323.

“Estamos tendo muito sucesso com a vaquinha, mas continuaremos com ações. Muitos artistas doaram obras e vamos rifar. Também faremos jantares do Mafalda no Mãe [outro restaurante da empresária localizado na rua Treze de Maio, 512]”, afirma Ieda.

A empresária registrou boletim de ocorrência e solicitou ao Teatro Guaíra, localizado em frente ao restaurante, as imagens das câmeras de segurança. Nelas aparecem quatro homens furtando os objetos, antes de fugir com um carrinho. “Retiraram tudo calmamente. Várias pessoas passaram e ninguém chamou a polícia”, lamenta Ieda.

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