Dos mesmos roteiristas do aclamado filme de terror “2020”, vem aí:
2021
– Tô com uma ideia aqui.
– Manda!
– E se… a gente encenasse um golpe nos EUA?
– …Golpe de quê?
– De estado.
– De estado de quê?
– Um golpe de Estado, desses… Todos que aconteceram na America Latina. Só que agora acontece nos EUA.
– Hum… sei lá. Soa exageradamente fantasioso. Por exemplo: golpe orquestrado por quem?
– Que tal pelo Brasil, só pra soar mais absurdo?
– Não, tem que ter alguma verossimilhança.
– Bom, quem comandou os golpes foram eles mesmos. Talvez colocar eles mesmos dando um golpe no próprio país.
– Boa! Acho bom. E as repercussões?
– Teria que enfraquecer as instituições democráticas do restante do mundo, já que eles acham que são o exemplo de como uma democracia deve ser!
– Isso! Mas então esse golpe teria que ser… Maior!
– Maior como?
– Para que esse tipo de racista, misógino, xenófobo se sinta empoderado pelo mundo todo, esse golpe teria que ser ultrajantemente ridículo.
– Tipo… Com gente invadindo o congresso empunhando uma bandeira Confederada?
– Mais!
– Com… Camiseta de apoio ao nazismo? Não daquelas “sutis”, aquelas que falam explicitamente dos campos de concentração.
– Mais!
– Com… Um sujeito com chifres e sem camiseta entrando e subindo no púlpito?
– MAIS!
– Com… o próprio futuro ex-presidente comandando essa palhaçada toda?
– Hum… será que exageramos?
– A gente descobre depois da estreia!
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