Crápula, o poeta

Sem crepúsculo nem escrúpulo

Preso no apartamento
de suas ideias fixas,
Conspira sozinho.
A inveja é seu vício.

Assassino do poente
E líricas reputações
Obsessivo demente
Sem crepúsculo nem escrúpulo.

Da janela, com desprezo,
Como uma tela de tevê,
Vira merda e ressentimento
As coisas que ele vê.

Bicho feito de ódio,
Psicopata do verso,
chafurda, poeta surdo,
sua pastoral no lixo.

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