Há alguns dias fiz uma enquete nas minhas redes sociais e perguntei: Na sua opinião, qual é a principal característica de um excelente comunicador?
As respostas foram muitas e a maioria delas girou em torno de três qualidades: oratória, persuasão e negociação. É evidente que todas essas habilidades devem ser desenvolvidas por quem busca ser mais assertivo e ter um posicionamento de comunicação claro e autêntico, contudo, eu considero que a base da Comunicação é a escuta.
Nos dias de hoje, em que somos estimulados a comunicar e produzir conteúdo o tempo todo, especialmente nas redes sociais, a escuta parece ter ocupado um papel secundário. Contudo, desenvolvê-la é a base para que você possa ser mais influente, persuasivo e magnético. E sabe o porquê? Porque para ser influente, persuasivo e magnético você precisa, antes, aprender a se conectar ao outro. E a conexão começa com a escuta.
Existem várias técnicas que se propõe a nos ajudar a sermos melhores ouvintes – olhe nos olhos, evite distrações, não interrompa o outro, acene com a cabeça e demonstre que está interessado.
Tudo isso ajuda, mas nada é mais importante que você aprender a suportar a postura de ouvinte. Ser ouvinte é escolher a conexão em vez do protagonismo. É deixar de lado as suas verdades para abraçar as verdades do outro. É renunciar a tentação de ter na ponta da língua a resposta para todos os problemas que o seu interlocutor traz. E essa tarefa não é fácil. Ao menos eu não tenho achado!
Desenvolver a postura de ouvinte demanda presença e atenção plena: em casa, no trabalho, na rua. A todo momento existem centenas de oportunidades para treinar isso. Basta que estejamos dispostos a enxergá-las. Ou seria ouvi-las?
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