Se viver já era perigoso, agora nem se fala…

Não bastasse o (des)governo bolsonarista, o tempo em Curitiba resolveu abrir a folhinha de 2022 com mudanças rápidas e radicais, recheadas de surpresas

Breve encontro com um vizinho, na esquina:  

– Bom dia, tudo bem?  

– Sobrevivendo…  

– Pois é, boa sorte.  

Numa panificadora:  

– Tem cerveja?  

– Nenhuma.  

– Essa eu não conheço. E não vou arriscar. Obrigado, passar bem. Feliz 2030…  

Sob uma marquise, no centro da capital paranaense, debaixo de intenso toró:  

– Ué, Curitiba não era a decantada terra da garoa?  

Breve diálogo numa estação-tubo, céu fechado:  

– Hoje não vi o nascer do Sol…  

– Nem eu. Acordei ao meio-dia.  

Numa pastelaria:  

– Me pediram um pastel de estrogonofe…  

– Desculpe. Bateu na porta errada.  

Enquanto isso, breve diálogo nos corredores do Palácio do Planalto:  

– O homem confidenciou que se prepara para escrever a sua abreugrafia.  

– É bom, porque uma biografia seria um tremendo fiasco.  

Agora, frases pra valer:  

– Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que diz respeito ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta.

    Albert Einstein  

– O universo não tem obrigação de fazer sentido para você.  

    Neil Tyson  

– O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem.

Visconde de Mauá (Irineu Evangelista de Sousa)  

PS: batendo 3 vezes na madeira: um bom ano para todos.  

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