Quando beber não é para esquecer – até pelo contrário 

Um freguês do Luzitano pediu Água da Serra. Chegando em casa, houve quem fosse ao Google descobrir o que era aquilo

Recentemente, em Curitiba, mais precisamente no Bar Luzitano, isso mesmo, com Z, e no Juvevê, alguém chegou a causar alguma surpresa entre os fregueses mais próximos ao fazer uma breve consulta, dirigida para o outro lado do balcão: 

– Tem Água da Serra

– Temos sim. 

– Ótimo, ótimo, que bom. Quero uma pra começar. 

E o breve diálogo causou um breve silêncio, decretado pela dúvida e estranheza. É cerveja ou cachaça? Isso levou um dos fregueses a anotar o nome da tal bebida para uma pesquisa, quando já em casa: Água da Serra

– Trata-se de refrigerante cuja empresa atende Curitiba e cidades de Santa Catarina. E avança, buscando espaço no Rio Grande do Sul e Norte do Paraná, apesar das grandes marcas, como as da AMBEV, e encaminha ao mercado, mensalmente, mais de 3 milhões de litros de seus produtos. Refrigerantes: de abacaxi, laranja, laranjinha, framboesa, guaraná, limão, soda limonada, uva e self cola. Além disso, possui o XP Energy Drink, bebida energética  que, devido a sua composição, contribui para distribuição extra de energia na realização das atividades do dia a dia. Afinal, é elaborado com ingredientes altamente selecionados. 

E apoia o esporte: no caso, o piloto curitibano de automobilismo Gustavo Frigotto, desde 2014, e contribui com a Stock Car, empresa que apoia a equipe feminina de voleibol de Braço do Norte, Santa Catarina, desde 2005. Igualmente recebe seu incentivo o ciclista Fernando Martins – e desde 2016.  Sem esquecer que tem programação para chá solúvel e em sachê. Tudo começou com diversos produtos, entre eles o vinagre.  

Sem esquecer a cachaça 

Já que falamos de bar, vale lembrar também a história da cachaça. Seu nome pode ter como origem a velha língua ibérica – cachaza – significando vinho de borra, um vinho inferior bebido em Portugal e Espanha; ou ainda, de “cachaço”, o porco, e seu feminino “cachaça”, a porca. Isso porque a carne dos porcos selvagens, encontrados nas matas de todo o Brasil — os chamados caititus —, era muito dura e a cachaça era usada para amolecê-la. 

Bebendo, ou melhor, vivendo e aprendendo… 

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